Folha de S. Paulo


EUA de Trump se isolam, China de Xi Jinping se oferece para a vaga

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Por "Financial Times", "Wall Street Journal" e outros, com enunciados falando em "potências" ou "líderes europeus", Alemanha, França, Reino Unido e Rússia "se uniram à União Europeia" para defender o acordo nuclear com o Irã, ameaçado pelos Estados Unidos.

A chanceler da UE afirmou que "não é acordo bilateral, não pertence a um país só —e um país só não pode acabar com ele". A estatal Rádio França Internacional noticiou que o presidente Emmanuel Macron "planeja visitar o Irã para mostrar seu engajamento no acordo".

O "FT" destacou paralelamente, sobre o encontro do Fundo e do Banco Mundial nesta semana em Washington, para ministros financeiros e banqueiros centrais de todo o mundo, que a "China entra conforme os EUA se afastam de instituições globais" (reprodução acima, em foto dos representantes chineses com a presidente do Fundo).

O jornal financeiro ressaltou os elogios do presidente sul-coreano do Banco Mundial, Jim Yong Kim, ao presidente da China, Xi Jinping, por defender o livre comércio internacional "num momento em que vemos países voltados mais para dentro".

ARAMCO & CHINA

Na manchete do "FT" no sábado, a estatal Saudi Aramco, maior petroleira do mundo, deverá suspender a abertura de capital que realizaria na bolsa de Nova York ou na de Londres, onde era "descrita como a maior da história".

Em vez disso, fala-se agora em "uma venda privada para governos estrangeiros como a China", esta com "papel-chave".

PETROBRAS, NÃO

Chamado nos enunciados de, entre aspas, "o Donald Trump do Brasil", o deputado Jair Bolsonaro falou à Bloomberg que a estatal Petrobras poderá ser vendida num eventual governo seu, mas não para a China.

De maneira geral, ele defendeu que "o comércio com os EUA seja muito maior" do que com a China, hoje principal parceiro do Brasil.


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