Folha de S. Paulo


Pelos jornais, Trump sai atirando a esmo; e Xi Jinping posa com Putin

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Na Fox News, mais atenção ao general James Mattis do que ao presidente Donald Trump

Os principais jornais americanos deram manchete digital desde logo para o teste nuclear "mais poderoso" da Coreia do Norte, sem afirmar porém se foi, de fato, bomba de hidrogênio.

O "New York Times" destacou que Donald Trump, em resposta, "ataca a Coreia do Sul" por querer "apaziguamento", não ação militar. E o ""Washington Post", que o presidente americano "não descarta retaliação militar".

Já o "Wall Street Journal", a exemplo de Fox News e CNN, deixou Trump de lado e focou no secretário da Defesa, general James Mattis, que falou em "muitas opções militares de aniquilamento".

Na Europa, o "Times" de Londres abriu com a ameaça do presidente americano de "cortar comércio com a China por causa da crise coreana". E o francês "Le Monde", com "Trump sem estratégia clara frente à Coreia do Norte".

Na China, os dois principais jornais em inglês, o estatal "Global Times" e o privado "South China Morning Post", entraram no alto com os presidentes chinês e russo, enfatizando que eles "concordaram em lidar apropriadamente com o teste nuclear" e "se unem em oposição ao teste norte-coreano".

O russo "Kommersant" sublinhou a condenação da explosão de 100 quilotons por "Moscou e Pequim". E logo abaixo, em foto na cúpula dos Brics, só os dois, Vladimir Putin e Xi Jinping.

QUE CRISE?

Na Alemanha, a atenção foi para o debate entre os dois principais candidatos à eleição do próximo dia 24. No "Süddeutsche Zeitung", "Pesquisa vê Angela Merkel como vencedora" do confronto.

QUE BRICS?

O "South China Morning Post" noticiou que a "crise norte-coreana coloca sombra sobre a cúpula dos Brics".

Jornais em chinês, como o tabloide "Huanqiu", se concentraram no discurso do presidente Xi Jinping, com títulos inexpressivos.

De sua parte, os principais jornais russos se concentraram em discutir a proposta chinesa de abrir o grupo para outros países. Na home page e no aplicativo do "Izvestia", "Brasil apoiou o formato Brics Plus, mas sem expandir o grupo".


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