Folha de S. Paulo


Inundações avançam pelo mundo, afetando vidas (e o preço da gasolina)

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Vídeo de jornal indiano 'Dainik Jagran' mostra inundação em Mumbai
Em vídeo do jornal indiano 'Jagran', cenas de Mumbai

A britânica "Economist" dá capa para "Inundações" e avisa, ao abrir o texto:

— O destino da quarta maior cidade da América tem a atenção do mundo, mas Houston não está sozinha. Na Índia, Bangladesh e Nepal, pelo menos 1.200 pessoas morreram.

Vídeos de jornais como o "Dainik Jagran", o maior da Índia, trouxeram imagens tão ou mais chocantes de Mumbai, a cidade mais atingida (acima). De acordo com a alemã Deutsche Welle, as "chuvas de monção" já afetaram 41 milhões por todo o Sul da Ásia.

Para a "Economist", "uma das causas é o aquecimento global", com o qual os governos "terão que lidar". Outra é, como aconteceu em Houston, a falta de regras para a ocupação urbana explosiva.

A atenção maior com a cidade não se deve só à projeção da mídia americana.

"Wall Street Journal" e "Financial Times" noticiam extensivamente que a tempestade Harvey "agita os mercados globais" de energia, depois de paralisar mais de uma dezena de refinarias –a começar das duas maiores, uma delas de propriedade saudita.

Os preços do petróleo e da própria gasolina já saltaram —e, como o país agora "exporta gasolina para México e Brasil e diesel para a Europa", o solavanco pode se espalhar.

Uma "armada" de 40 navios está levando gasolina da Europa aos Estados Unidos —e combustível para aviões já foi encomendado na Ásia.


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