Folha de S. Paulo


Às vésperas da cúpula dos Brics em Xiamen, Índia e China saem no braço

indiachina

Na manchete digital do tabloide "Huanqiu Shibao" (Global Times ), falta pouco mais de uma semana "até a abertura da cúpula dos Brics em Xiamen" e "a China espera que a Índia entenda a tolerância chinesa e corrija o erro".

As duas potências nucleares disputam uma pequena área em Doklam, com acusações de invasão de parte a parte.

No dia 15, o confronto foi violento, embora só físico, com punhos e pedras. Gravado em smartphone (acima), correu o mundo por mídia social e foi reproduzido por veículos indianos, provocando resposta chinesa via agência Xinhua e mais acusações mútuas de agressão.

Jornais como "Hindu" e "Times of India", na quinta, especulavam sobre a eventual ausência do primeiro-ministro indiano na cúpula chinesa, à qual devem comparecer Brasil, Rússia e África do Sul, os três Brics menores.

Mas o também indiano "Economic Times" diz que ele vai e até já organiza encontros com outros governantes convidados para o encontro —de México, Cazaquistão etc. E acrescenta:

— A Rússia está tentando mediar.

BNDES DOS BRICS

O estatal "China Daily" entrevista o brasileiro Paulo Nogueira Batista, vice-presidente do NDB, sigla em inglês para Novo Banco de Desenvolvimento, a alternativa dos Brics ao Banco Mundial, criada na cúpula de Fortaleza, em 2014.

O NDB deve aprovar US$ 32 bilhões em empréstimos até 2021, para "desenvolvimento de infraestrutura sustentável".

POR DINHEIRO

"New York Times" e outros ainda não reportaram, mas o "Financial Times" destaca a "varredura para privatizar ativos" no Brasil. São "planos para vender tudo, desde a casa da moeda até a loteria estatal". Num dos enunciados, é "para levantar receita".


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