Folha de S. Paulo


Venezuela tem 'segunda pequena revolta' armada e vídeo no YouTube

Na manchete do colombiano "El Tiempo", "O balanço de Maduro após o assalto militar em Valência": dois mortos, oito presos e, "dos dez atacantes, nove são civis".

O "New York Times", com o título "Base militar é atacada na Venezuela e vídeo chama para rebelião", destacou declarações do general Jesús Suárez, na base, afirmando ter sido "alvo de ataque paramilitar", repelido com "unidade pela paz". No vídeo reproduzido pelo jornal, um militar havia se declarado "em legítima rebelião".

Nos enunciados do "Wall Street Journal", "Venezuela diz ter derrotado ataque por soldados instando outros a se rebelarem" e "General diz que 'os canalhas foram derrotados'", citando Suárez. Os dois jornais lembraram ser a "segunda pequena revolta", após o ataque de um policial à Suprema Corte, com granadas lançadas por helicóptero, há cerca de um mês.

Até então, no domingo, os destaques de Venezuela na imprensa dos EUA eram a demissão da procuradora-geral e a "volta para casa" de um opositor.

Reprodução/'Financial Times'
No 'Financial Times', Aloysio Nunes Ferreira e João Dória anunciam nova suspensão da Venezuela pelo Mercosul

DÓRIA LÁ

O "Financial Times" foi o único, entre os principais jornais ocidentais, a dar atenção à segunda suspensão da Venezuela pelo Mercosul, antes "temporariamente", agora "indefinidamente". Chamou de "um show simbólico de força".

O grupo tomou a decisão num encontro em São Paulo, daí a foto do "FT", acima, com o chanceler Aloysio Nunes Ferreira e o prefeito e presidenciável João Dória.

DEMOCRACIAS EM CRISE

O alemão "Der Tagesspiegel", na longa análise "Venezuela, Brasil e Colômbia: As democracias da América Latina em crise", lamenta a falta de diálogo que leva a Venezuela "à beira da ditadura", onde não só governo, mas também "oposição não é fonte de esperança".

Já o Brasil vive "crise profunda de Estado", após descobrir que "quase toda a sua elite política e econômica é corrupta". E na Colômbia o ex-presidente "ultraconservador" Álvaro Uribe pode voltar em 2018 e acabar com o acordo de paz.


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