Folha de S. Paulo


Aliado do papa vê fundamentalismo e 'geopolítica do apocalipse' em Trump

Em meio à nova viagem de Donald Trump à Europa, o padre Antonio Spadaro, diretor da revista dos jesuítas "La Civiltà Cattolica", e o pastor protestante Marcelo Figueroa, ambos ligados ao papa Francisco, lançaram na publicação um ataque à aproximação entre "fundamentalismo evangélico e integralismo católico na América de Trump".

O texto ecoou por Rádio Vaticano, inclusive em português, e jornais como "Financial Times" e "Washington Post", com enunciados como "Aliados do papa acusam Casa Branca de 'geopolítica do apocalipse'". Para o "Guardian", trata-se de um ensaio "explosivo".

O "ecumenismo de ódio" representado por personagens como Stephen Bannon, estrategista-chefe de Trump e católico, é descrito como "xenofóbico e islamofóbico", daí "o significado histórico do esforço do pontífice contra os 'muros' e todas as formas de 'guerra de religião'".

Para Spadaro e Figueroa, "aqueles que se dizem católicos" e agem como evangélicos fundamentalistas dividem com estes um "sonho nostálgico de Estado teocrático", a exemplo do fundamentalismo islâmico.

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GUERRA?

O "Wall Street Journal", com vídeo militar russo (acima) e outros mostrando caças de Estados Unidos e Rússia em manobras de intimidação no mar Báltico, proclama que "o teste de nervos da Guerra Fria está de volta".

O canal russo RT concorda e afirma que a aliança militar americana prepara um "teatro para operações militares" na região.

Ao fundo, o comentarista da CNN Paul Begala, ex-assessor de Bill Clinton, sugeriu a Trump "bombardear" a Rússia.


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