Na terça, saídos de eleições e atentados na França e no Reino Unido, seus dois líderes cobraram, lado a lado, que Facebook e outros façam mais contra a propagação de extremismo em suas plataformas.
Na quinta, o Facebook respondeu com o post "Questões complexas : Como combatemos o terrorismo". Diz que contas ligadas a terror já são removidas, em sua maioria, sem esperar denúncia de usuário. E que para isso passou a usar Inteligência Artificial —ações de máquinas que lembram ações humanas, como robôs.
As remoções são realizadas a partir de: identificação de imagens (comparação com fotos e vídeos conhecidos), interpretação de textos, reincidência (na criação de contas falsas, por exemplo) e colaboração multiplataforma (abrange WhatsApp e Instagram, que são do Facebook).
Os alvos por enquanto são Estado Islâmico e Al Qaeda, mas "devemos expandir isso a outras organizações".
Por "New York Times" e outros, entidades não governamentais de combate ao terror e defesa da liberdade de expressão on-line questionaram o Facebook. Por exemplo, quanto ao limite do que entende por terrorismo e quanto à censura a todo e qualquer debate do assunto.