Folha de S. Paulo


Trump ainda vive 'hype', mas cobertura já derrubou Bill O'Reilly

Sábado à noite, em Washington, jornalistas e Trump realizaram eventos separados e autocongratulatórios.

Distante deles, no "Washington Post", a colunista de mídia Margaret Sullivan deu seu veredicto, "Após cem dias, mídia ainda passa vergonha na cobertura de Trump, só que nem tanto". Lembrou que antes, na campanha, a prioridade era "hype", não "substância".

Agora ainda se vê a "embaraçosa" efusão com os bombardeios na Síria e no Afeganistão, mas também reportagem.

Não cita, mas a heroína dos cem dias foi a repórter Emily Steel, do "New York Times", que revelou casos de assédio na Fox News que abalaram a cultura sexista da direita americana, Trump inclusive. Ela é perfilada na "Marie Claire", abaixo, "Conheça a mulher que derrubou Bill O'Reilly", principal âncora dos EUA.

Reprodução/'Marie Claire'
Na Redação do 'New York Times', Emily Steel, a repórter 'petite' que abalou a Fox News

OUTRA FOX NEWS

O site "Hollywood Reporter" noticia que a família Murdoch, dona da Fox News, "explora opções" para trocar a chefia do canal, por acobertamento de casos de assédio. "E a preferência é que o novo líder seja uma mulher ."

O ANTIFACEBOOK

Após publicar artigo perguntando se chegou a hora de dividir monopólios como Facebook e Google, o "NYT" estreou semana passada na funcionalidade Discover do Snapchat, rede social em ascensão —e que o próprio Facebook vem fazendo de tudo para conter.

Em seguida, o maior grupo publicitário do mundo, WPP, anunciou que vai gastar US$ 200 milhões em anúncios no Snapchat neste ano.

Agências como Reuters e France Presse noticiam a pesquisa Datafolha com enunciados vendo Lula "favorito em 2018" e "ampliando vantagem".

E o advogado do ex-presidente no recurso a uma comissão da ONU, Geoffrey Robertson, escreveu um artigo para o site da "Foreign Affairs", "A defesa de Lula", abaixo, afirmando que "ele merece um julgamento justo, não perseguição".

Na

Endereço da página:

Links no texto: