Folha de S. Paulo


Acuado, Facebook corre para conter notícia falsa e até paga checagem

Reprodução/Facebook
Facebook vai ensinar como localizar notícias falsas nesta sexta (7), em 14 países

Por "Süddeutsche Zeitung" e outros alemães, o gabinete de Angela Merkel aprovou na quarta uma nova lei com multas de até 53 milhões de euros para redes sociais, por discurso de ódio e "fake news". Agora vai para o parlamento aprovar, "mera formalidade", diz a Deutsche Welle.

Na quinta, o Facebook acelerou a série de medidas que vêm tomando desde o início da semana. Anunciou a entrada na plataforma de uma mensagem linkando para dicas sobre como identificar notícias falsas (imagem acima). Começa nesta sexta em 14 países, entre eles a Alemanha e o Brasil.

Tem mais. Falando ao "Financial Times" no final da tarde de quinta, pela primeira vez o Facebook admitiu que "planeja pagar checadores para monitorar as notícias em sua plataforma". Isso acontece, observa o "FT", "justamente quando ministros alemães aprovaram plano de multas".

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Reprodução/"The Wall Street Journal"
Em reportagem sobre riscos para Reforma da Previdência, foto de protesto na avenida Paulista

SEM REFORMA?

Com foto de manifestação na av. Paulista (acima), o "Wall Street Journal" noticia que a "oposição de parlamentares ameaça descarrilar o eixo do plano" econômico de Michel Temer, a Reforma da Previdência. É "só o mais recente sinal de que a taxa de aprovação de 10% pode estar corroendo sua influência sobre o turbulento Congresso".

O jornal alerta que, segundo investidores, "as ações e a moeda do país estão avaliadas como se uma robusta Reforma da Previdência fosse ocorrer".

NADA A PERDER

John Authers, colunista do "FT", está no Brasil e se pergunta: "Pode um governo impopular no meio de um escândalo de corrupção passar tamanha agenda de reformas a 18 meses de uma eleição?". Diz que "é difícil andar mais de uma quadra em São Paulo sem passar por graffiti dizendo 'Fora Temer', o que não é bom presságio".

Anota que "a grande esperança é que o governo não tem nada a perder".

Reprodução/"Clarín"
Na home page do jornal argentino

'PARO GENERAL'

Na partidarizada mídia argentina, o único traço comum na cobertura da greve geral são as "melhores fotos", como na home page do "Clarín" (acima).


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