Folha de S. Paulo


Depois da Europa, chega aos EUA o boicote de anunciantes ao Google

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O boicote à publicidade no Google, iniciado na Europa, avançou sobre o mercado americano, apesar da promessa de mudanças e de um inusitado pedido de desculpas do gigante de tecnologia.

O "Times" de Londres, que revelou há pouco mais de um mês a extensão da veiculação junto a conteúdo extremista, informou agora que o laboratório Johnson & Johnson, a empresa de aluguel de carros Enterprise e as operadoras de telefonia AT&T e Verizon, anunciantes americanos de grande porte, suspenderam comerciais no YouTube, que é do Google.

Eles se somam a anunciantes europeus como a montadora Volkswagen, o laboratório GlaxoSmithKline e o próprio governo britânico, destaca o "Financial Times" com a ilustração acima.

A série do "Times" mostrou que anúncios estatais da empresa de transportes de Londres, da Marinha e da Força Aérea e até do Home Office, ministério britânico responsável pelo combate ao terrorismo, saíam junto a conteúdo de grupos extremistas –ajudando a financiá-los, pois o Google divide com eles os recursos que recebe dos anunciantes.

O "Wall Street Journal", que noticia o boicote dos anunciantes na capa desta quinta-feira (23), sublinha que alguns deles, como AT&T e Verizon, são concorrentes do Google em publicidade.

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Um post produzido pelo site americano "Newport Buzz", sobre um suposto comércio escravo irlandês, que viralizou no Dia de São Patrício (17), foi o primeiro alvo da política de checagem do Facebook (abaixo).

Os usuários que tentavam compartilhar o link recebiam o aviso de ser conteúdo "questionado por múltiplos checadores independentes", no caso, a agência Associated Press e o site especializado Snopes.

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Facebook começou a alertar usuários contra conteúdo questionado

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