Folha de S. Paulo


Alemanha aumenta pressão sobre redes sociais contra discurso de ódio

O ministro alemão da Justiça, destacam "Die Zeit", "Süddeutsche Zeitung" e outros, quer "combater discurso de ódio com multas altas". Citando Facebook, YouTube (Google) e outros, prevê penas de 53 milhões de euros. Em sua frase que mais ecoou, "precisamos aumentar a pressão sobre as redes sociais".

No "New York Times", "a ação vem no momento em que as empresas de tecnologia enfrentam escrutínio crescente, no mundo, sobre a forma como policiam discurso de ódio, propaganda terrorista e notícias falsas, debate particularmente intenso na Alemanha".

MAIS PRESSÃO

Via BBC e outros, o Parlamento britânico cobrou executivos de Facebook e Google pela "terrível reputação" de não policiar conteúdo em suas plataformas sociais. Foi citado levantamento da própria BBC, mostrando que, de 100 páginas denunciadas com fotos "sexualizadas" de crianças, 82 foram mantidas no ar pelo Facebook.

HUMANOS AO RESGATE

No mesmo dia, o Google, como revelou o site "Search Engine Land", lançou "novo esforço para sinalizar conteúdo ofensivo em buscas". Pela primeira vez, o Google Search vai recorrer a dez mil colaboradores -seres humanos- para identificar conteúdo que "promova ódio contra grupos de pessoas baseado em etnia, religião, gênero, nacionalidade" etc.

'NYT' VS. TRUMP

De Dean Baquet, editor-executivo do "NYT", no festival SXSW, sobre Trump: "Acho que ele quer a nossa simpatia e, quando não consegue, fica com muita raiva. É um cara de Nova York, o 'NYT' significa muito para ele".

E é de Queens: "Acho que na sua mente o 'NYT' representa parte da elite de Nova York".

'NYT' VS. 'WP'

Desculpando-se de antemão com Martin Baron, editor-executivo do "Washington Post", Baquet ironizou o novo lema do concorrente, "A democracia morre na escuridão", que parece "o próximo filme do Batman".

Baron respondeu, via CNN, que "o pessoal de Gotham", apelido de Nova York e nome da cidade de Batman, "não precisa se desculpar".

Reprodução
Toda Mídia

PIADA DIFÍCIL

A revista "New Yorker" (acima) acompanhou reunião de discussão de manchetes do satírico "The Onion", que "se debate para satirizar Trump", tentando não apanhar "as frutas mais baixas", não ceder às abundantes piadas fáceis.


Endereço da página: