Juca de Oliveira está escrevendo uma nova peça, "complicadíssima", na definição dele próprio. Ela deve abordar "a crise monumental pela qual estamos passando". E uma das ideias deve gerar polêmica. O ator quer incluir no texto o personagem de um advogado de delatores.
POR CIMA
"Eu quero colocar o problema do criminalista que cuida da Lava Jato e que recebe R$ 20 milhões, R$ 50 milhões, R$ 100 milhões. Compra Lamborghinis, Ferraris, e aparece em todos os lugares dizendo 'olha como estou'. Mas o dinheiro muitas vezes é roubado", diz Juca.
DEFESA
Ele conversou sobre o tema com colegas da APL (Academia Paulista de Letras) como Eros Grau, José Gregori, José Renato Nalini, Gabriel Chalita e José Pastore, que fizeram uma série de ponderações. Gregori lembrou que advogados foram importantes na ditadura, "quando a Justiça não era justa". Chalita alertou para o risco das generalizações.
JOIO E TRIGO
"Foi uma conversa muito proveitosa", diz Juca, afirmando que tomará os cuidados necessários. "Há sempre a preocupação de não ferir pessoas inocentes e escrupulosas. Há vários advogados que são verdadeiros 'Sobrais Pintos' [referindo-se ao jurista brasileiro Sobral Pinto]".
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