O impasse sobre o anexo do Masp, prédio vizinho ao museu que deveria ser usado pela instituição, virou alvo de processo da Associação Preserva São Paulo. A entidade de defesa do patrimônio histórico e paisagístico entrou com ação civil pública na Justiça pedindo que o museu conclua a reforma do edifício Dumont-Adams. Diz que a obra, interrompida em 2013, deixou o imóvel "semidestruído".
TELA DE PROTEÇÃO
A Preserva SP —que chama o local de "ruína abandonada que enfeia" a avenida Paulista— requer também pagamento de indenização por dano moral coletivo. E pede que recursos captados via Lei Rouanet para a revitalização sejam devolvidos. Segundo a ação, foram R$ 14 milhões doados por quatro empresas. O prédio foi comprado pela Vivo em 2006 e cedido ao museu, num acordo que chegou a deixar o Masp devendo R$ 40 milhões à operadora.
EM DEBATE
O Museu de Arte de São Paulo, via assessoria, diz que ainda não foi notificado da ação. Afirma que a dívida com a Vivo "foi sanada no fim de 2015 e não há atualmente nenhuma pendência legal em relação ao prédio". No momento, segundo o Masp, o "programa de uso do edifício está sendo debatido em diversas instâncias do museu".
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