Calado até agora em relação aos ataques que sofreu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que em março o acusou, sem pronunciar o nome, de "decrepitude moral" e de frequentar "banquetes palacianos", o ministro Gilmar Mendes se anima agora a responder às críticas. "Se o que o amigo íntimo falou dele numa carta aberta for verdade, Janot deve muitas explicações ao país", afirma.
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Mendes se refere a uma carta aberta escrita pelo procurador e ex-ministro da Justiça, Eugenio Aragão, que já foi muito amigo mas agora rompeu com Janot. Nela, ele conta como o atual procurador geral buscou apoio para ser indicado por Dilma Rousseff para o cargo, inclusive de José Genoino, então réu do mensalão.
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"Como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito [ao atuar no mensalão] e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?", escreveu Aragão em um dos trechos.
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