Folha de S. Paulo


Janot deve explicações ao Brasil, diz Gilmar Mendes

Pedro Ladeira - 27.mai.2015/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 27-07-2015, 12h00: O procurador Geral da República Rodrigo Janot durante debate com os candidatos à sucessão na PGR, Mario Luiz Bonsaglia, Carlos Frederico Santos e Raquel Dodge, na sede da MPT. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot (centro)

Calado até agora em relação aos ataques que sofreu do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que em março o acusou, sem pronunciar o nome, de "decrepitude moral" e de frequentar "banquetes palacianos", o ministro Gilmar Mendes se anima agora a responder às críticas. "Se o que o amigo íntimo falou dele numa carta aberta for verdade, Janot deve muitas explicações ao país", afirma.

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Mendes se refere a uma carta aberta escrita pelo procurador e ex-ministro da Justiça, Eugenio Aragão, que já foi muito amigo mas agora rompeu com Janot. Nela, ele conta como o atual procurador geral buscou apoio para ser indicado por Dilma Rousseff para o cargo, inclusive de José Genoino, então réu do mensalão.

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"Como José Genoino foi reiteradamente comensal em sua casa, nada custava, em último caso, dar-se por suspeito [ao atuar no mensalão] e transferir a tarefa do pedido a outro colega menos vinculado afetivamente, não acha?", escreveu Aragão em um dos trechos.

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