Folha de S. Paulo


Ato que dá nome de Tuma para ponte poderá ser derrubado na Justiça

Causou mal-estar na Secretaria Municipal de Direitos Humanos a informação de que a Prefeitura de SP não deve vetar a lei que acrescenta o nome de Romeu Tuma, morto em 2010, à ponte das Bandeiras. A pasta recomendou o veto porque a proposta feriria decreto que proíbe homenagem a nomes ligados à ditadura —Tuma dirigiu o Dops.

Alan Marques/Zanone Fraissat/Folhapress
BRASÍLIA, DF, 23.06.2010: ROMEU TUMA/SENADO - O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), durante entrevista ao chegar ao Senado Federal, no Congresso Nacional, em Brasília. (Foto: Alan Marques/Folhapress)///SAO PAULO/SP BRASIL. 25/01/2016 - Marcio Castro, 35, ator e integrante do coletivo Casa da Lapa, realiza performance (Equadro - Daqui pra frente nao tem pra tras) na Marginal Tiete ao lado da ponte das Bandeiras, essas performances vao virar uma serie com 5 episodios, cada um representando um bairro diferente de Sao Paulo com tema sempre em torno da questao da agua, nesse episodio blocos de gelo com fotos da cidade de Mariana sao colocados pendurados na ponte das bandeiras.(foto: Zanone Fraissat/FOLHAPRESS, COTIDIANO)***EXCLUSIVO***
O ex-senador Romeu Tuma (à esq.) e a ponte das Bandeiras, na zona norte, que pode ganhar o nome dele

ATROPELO
Por outro lado, a avaliação interna é que a lei seria facilmente derrubada na Justiça. Além da regra do decreto, técnicos lembram que o projeto foi do vereador Eduardo Tuma, sobrinho do senador. O ato pode ser entendido como legislação em causa própria, o que é proibido. O vereador diz que a Câmara já atestou a legalidade da proposta.

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