Folha de S. Paulo


Sem apoio de CUT e MST, Dilma freia decisão sobre eleições antecipadas

Dilma Rousseff já concorda com a ideia de apresentar proposta antecipando as eleições presidenciais, abrindo mão de dois anos de mandato. Ela só não bateu ainda o martelo porque CUT e MST se manifestaram contra a proposta. As entidades acreditam que a iniciativa legitimaria o impeachment.

FREIO
A posição das entidades também empurra Lula para a dúvida. Ele teme que a proposta de "Diretas Já" caia no vazio se não tiver forte apoio "das ruas", ou ao menos dos movimentos sociais que sempre apoiaram o PT e o governo.

ACELERA, DILMA
Já os principais ministros de Dilma –Ricardo Berzoini, da Secretaria Geral, Jaques Wagner, da Casa Civil, e José Eduardo Cardozo, da Advocacia Geral da União– são entusiastas da ideia e seguem tentando convencer Dilma a mandar a proposta ao Congresso Nacional.

ARCO
Berzoini, por exemplo, diz nos debates internos que, ainda que de difícil realização, as "Diretas Já", ao contrário de atrapalhar, reforçam o discurso do "golpe". E têm apoio até de partidos de oposição ao PT, como a Rede de Marina Silva.

Leia a coluna completa aqui.


Endereço da página:

Links no texto: