Folha de S. Paulo


Dilma aguarda telefonema de Lula e acredita que ele aceitará ser ministro

Ernesto Rodrigues - 13.out.15/Folhapress
São Paulo - SP - Brasil : 13/10/2105 : LULA/MUJICA/CUT : A presidente Dilma Roussef e o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva estará participa da abertura do 12º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores-CUT (Concut) ao lado de Pepe Mujica, ex-presidente e senador do Uruguai, em um ato pela celebração da democracia. A CUT definirá sua nova executiva nacional e apontará a linha política a ser seguida nos próximos quatro anos. As atividades vão até o dia 16 de outubro e o tema do Concut é â€Educação, Trabalho e Democraciaâ€.( Footo Ernesto Rodrigues/Folhapress.PODER). cod.0628
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula

A presidente Dilma Rousseff está a postos esperando um telefonema do ex-presidente Lula confirmando se ele aceita ser ministro do governo dela.

Lula, no entanto, ainda não anunciou qualquer decisão e estaria discutindo a possibilidade.

Assessores próximos do ex-presidente são contra. Aliados políticos, como o prefeito Fernando Haddad e o presidente do PT, Rui Falcão, defendem enfaticamente que ele aceite.

Assessores e ministros que despacham no Palácio do Planalto já dão como certo que Lula dirá sim ao convite. Segundo eles, o petista enviou sinais nesse sentido.

Um integrante da equipe de Dilma respondeu à coluna que Lula pode ser anunciado ministro "muito em breve" e que a confirmação é "uma questão de horas".

A expectativa é grande no governo, que considera que essa é a ultima cartada para evitar um processo de impeachment.

De acordo com um dirigente do PT, há "70% de chance de que ele aceite a proposta".

O ex-presidente teria ficado mais à vontade para aceitar o convite depois que a juíza Maria Priscilla Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal da Capital, não decretou a prisão dele e decidiu enviar o pedido para ser analisado em Curitiba, onde o petista é investigado na Operação Lava Jato.

Caso nomeado, Lula ganhará foro privilegiado, o que impediria que ele seguisse sendo investigado por procuradores em São Paulo e também na Lava Jato em Curitiba.


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