Folha de S. Paulo


'Fim do massacre', diz mãe de Guilherme Fontes na estreia de 'Chatô'

"Olha aqui. São 40 anos de [Eduardo] Suplicy e 20 de Guilherme Fontes", dizia o escritor Fernando Morais ao posar para foto com os amigos citados na pré-estreia de "Chatô, o Rei do Brasil", filme baseado em um de seus livros.

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A controvérsia sobre a duração da produção, que começou em 1995, e as acusações de irregularidade no uso do dinheiro público por Fontes foram assuntos no evento, na noite de terça (17), em SP.

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"Acho que tudo pode ser questionado, mas, se for demonstrado que as acusações foram totalmente infundadas, cabe uma retratação ao Guilherme. Eu mesmo fui um dos que insistiram para que o filme fosse entregue logo, mas ele sempre teve uma visão muito clara do que queria e não cedeu", explicava Marco Ricca, que faz o papel do protagonista na obra.

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Sem arredar o pé do lado do filho diretor, Yolanda Medina enxergava a estreia como "o fim de um massacre" passado por Guilherme. "As críticas estão ótimas. Ele merece isso e mais. Foi um período muito difícil, mas sempre tentamos fazer com que ele não se abatesse", afirmava a dona de casa, que ainda não havia assistido à obra.

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Enquanto se despedia dos amigos, o secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy (PT-SP), se preocupava em não perder de vista a namorada, Mônica Dallari, no meio da multidão que se enfileirava para entrar na sala de projeção. "Tenho que ir senão perco o começo do filme e a mulher", brincou.

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Fernando Morais também veria o longa inteiro pela primeira vez. "Não gosto de ver antes. Acho que tira toda a graça", respondia o autor ao ator Juca de Oliveira, que aproveitou para defender Guilherme Fontes com veemência: "É um dos melhores produtores com quem já trabalhei", dizia Juca. "Ele foi criticado por uma das maiores virtudes que se pode ter no cinema: a paciência".

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