Folha de S. Paulo


Pastor é escalado para fazer meio de campo entre Dilma e Eduardo Cunha

O pastor Samuel Ferreira, da Assembleia de Deus do Brás, em SP, foi um dos escalados para fazer o meio de campo entre o governo Dilma Rousseff e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Ele é íntimo do peemedebista e apoiou a presidente na eleição de 2014 –até a levou para um culto no Brás.

MÃOS VAZIAS
De acordo com integrante da equipe de Dilma Rousseff, o governo não tem como prometer a Cunha o que não pode entregar –ou seja, algum tipo de blindagem nas investigações da Operação Lava Jato.

MÃOS CHEIAS
Caso Cunha deixasse a presidência da Câmara, no entanto, seria possível para o governo botar o pé no freio e não engrossar as fileiras do que propõe que ele seja cassado, ainda que 32 parlamentares do PT já tenham apoiado ações contra ele no Conselho de Ética do parlamento.

SÉRIO RISCO
Na análise de advogado próximo do PT, a proposta poderia interessar, já que, uma vez cassado, Cunha corre o sério risco de ser preso. E não apenas pelas acusações de ter contas no exterior –mas também por suspeitas de que tentou coagir testemunhas das investigações. O parlamentar já negou tanto que tenha recursos fora do país quanto que tenha pressionado depoentes da Lava Jato.

TÔ FRACO
As liminares concedidas ontem pelo STF (Supremo Tribunal Federal) acabaram transformando Cunha no elo mais fraco, por enquanto, de qualquer tentativa de negociação. Ele perdeu o poder de acionar a bomba do impeachment contra Dilma a qualquer momento.

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