Folha de S. Paulo


Falta de produtos em supermercados começa a diminuir

Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Mulher faz compras em mercado
Índice de ruptura, que mede a falta de produtos nas redes varejistas, ficou em 10,2% no mês de agosto

O índice de ruptura, que mede a falta de itens em supermercados, chegou a 10,22% em agosto, segundo as consultorias NeoGrid e Nielsen.

Isso significa dizer que, em uma cesta hipotética de 100 produtos, 10 não seriam encontrados pelo cliente.

O indicador, que começou o ano próximo a 11,7%, cai de forma sustentável à medida que a economia se recupera, segundo Rodrigo Mariano, da Apas (Associação Paulista de Supermercados).

"Em um cenário de crise, a ruptura é mais frequente. Quando as vendas diminuem, o planejamento fica prejudicado", diz o economista.

"Varejistas compram uma quantidade menor do que a necessária e, entre um pedido e outro, clientes não encontram o produto na gôndola."

Itens como bebidas e derivados lácteos, que podem ficar menos tempo estocados ou que são comprados mais frequentemente, têm um nível de ruptura maior, diz ele.

Muitos varejistas também seguraram a compra de produtos devido à tentativa dos fabricantes de repassar custos, afirma Robson Munhoz, vice-presidente da NeoGrid.

"O problema chegou a um nível tão grave que as indústrias cederam mais."

PASSA AMANHÃ - Índice de falta de produtos em supermercados, em %

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