A crise fiscal praticamente paralisou novos projetos para acabar com lixões no país, segundo executivos do setor.
Além de cortes, a má aplicação dos recursos e a falta de uma verba específica para prefeituras custearem a manutenção dos aterros são os maiores problemas apontados.
A Funasa, órgão responsável por apoiar o fim de lixões em cidades de até 50 mil habitantes, teve corte de 28% no orçamento destinado à área.
Além disso, o setor avalia que a verba é mal aplicada.
"Os órgãos federais estão distantes das necessidades dos municípios, e os repasses não são feitos de forma inteligente", diz Carlos Roberto da Silva Filho, presidente da Abrelpe (entidade do setor).
A divisão de responsabilidade entre Funasa, responsável pelas cidades pequenas, e Ministério das Cidades, que repassa recursos às maiores, também é um entrave.
"A solução é regional, esse apoio deveria ser centralizado", afirma Carlos Fernandes, presidente da Abetre (que reúne das empresas de tratamento de resíduos).
A Funasa diz, em nota, que as ações estão distribuídas entre setores, e que a responsabilidade é compartilhada.
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