Folha de S. Paulo


Juro menor faz clientes saírem de fundos exclusivos, afirmam bancos

Alguns investidores com fundos exclusivos, sobretudo os de menor porte, têm optado por desmanchar a operação e migrar para opções com custos menos elevados.

Esse veículo, em geral disponível para clientes com no mínimo R$ 10 milhões a serem investidos, perde um pouco de atratividade com a queda da taxa de juros, afirma Mauro Rached, diretor de gestão de fortunas no BNP Paribas.

"Conforme os juros caem, o peso das taxas fixas sobre a rentabilidade cresce. Temos visto casos de quem migrou porque não valia a pena."

No Itaú, onde esse tipo de fundo representa 35% dos mais de R$ 250 bilhões sob gestão no private bank, uma das sugestões tem sido opções condominiais, em que as despesas são diluídas entre vários cotistas, diz Luiz Severiano, diretor da área.

"Os exclusivos tem mais valor quando se coloca uma parcela de risco maior e há mais recursos. Hoje, temos mais de R$ 8 bilhões em estruturas condominiais, com mais de 8 mil investidores."

"Ainda não temos visto uma migração, mas com a queda da taxa de juros, fundos muito concentrados em papéis atrelados à Selic perdem rentabilidade. É uma conversa que já tivemos com clientes", diz Alexandre Gartner, superintendente-executivo do Bradesco Private.

No CSHG e no BTG Pactual, o movimento não foi notado.

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