Folha de S. Paulo


CRAs, papéis que financiam a agricultura, têm alta em 2017

Marcelo Justo - 27.mar.2012/Folhapress
TANGARÁ DA SERRA, MT, BRASIL, 27-03-2012, 14h30: Colheita do final da safra de soja na fazenda Morro Azu, do grupo A. Maggi, que fica há 70 km do centro de Tangará da Serra, no Mato Grosso. A colheita foi realizada com 17 colheitadeiras Case II, e, segundo os administradores do grupo A. Maggi, a safra atual deu 60 sacas por hectare num total de 39.400 mil hectare plantado. (Foto: Marcelo Justo/Folhapress)
Colheita do fim da safra de soja na fazenda Morro Azu, do grupo A. Maggi, que fica há 70 km do centro de Tangará da Serra, no Mato Grosso

O estoque de CRAs (certificados de recebíveis do agronegócio) ultrapassou R$ 20 bilhões, mais que o dobro do valor no ano passado, quando eram R$ 9 bilhões.

Os títulos de renda fixa são emitidos por empresas da cadeia do agronegócio, e as pessoas físicas que os detêm não pagam Imposto de Renda em cima dos rendimentos.

Os dados são da B3 (empresa resultante da fusão de BM&Bovespa e Cetip).

Os lançamentos indicam que há intenção de investir por parte das empresas, já que elas emitem o papel quando têm algum projeto que pretendem viabilizar, segundo Fábio Zenaro, superintendente de produtos da B3.

"A tendência era de crescimento, mas com a crise política da semana passada, poderá haver incerteza."

A diminuição da taxa básica de juros impulsionou a demanda, pois a isenção de imposto torna-se um atrativo mais importante, diz Chow Juei, gestor de recursos da corretora Spinelli.

"Os investidores se sentiram seguros, porque esse título tem baixa liquidez."

HISTÓRICO DE EMISSÕES - Volume de valores de CRAs nos últimos 12 meses, em R$ bilhões

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