Folha de S. Paulo


Com licença ambiental suspensa, obra da Sabesp receberá recursos federais

Jorge Araujo - 7.jul.2015/Folhapress
Descrição: BERTIOGA SP Brasil 07 07 2015 Promotor do Ministerio Publico quer barrar uma obra da sabcom carangueijos esp em Riritiba Mirim que vai culminar com a transferencia de aguas do Rio Itapanhau no alto da serra para o sitema Alto Tiete um eventual problema dessa transposição o impacto que vai causar na baixada nos manguezais de Bertioga que continua proibida a pesca..Imagens sobre a ponte do Rio Itapanhau. e desagua do rio no mar cahoeira na serra que tem o mesmo nome do rio. COTIDIANO Jorge Araujo Folhapress 703 ORG XMIT:
Ministério Público barrou obras do Rio Itapanhaú

A reversão do rio Itapanhaú -uma das obras do governo de São Paulo para evitar novos desabastecimentos hídricos no Estado-, deverá receber um financiamento de R$ 147,93 milhões da União.

Os recursos virão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Além deles, o Estado deverá aportar outros R$ 16,44 milhões.

O licenciamento ambiental da obra, no entanto, está suspenso desde o dia 19 de abril, por uma liminar da Justiça paulista, que acatou pedido do Ministério Público.

Os promotores questionaram a ausência de estudos de impacto ambiental que justificassem a necessidade do empreendimento.

O rio, localizado na região de Bertioga (a 103 km da capital paulista), fica em área protegida, no Parque Estadual da Serra do Mar.

A Sabesp (companhia de saneamento básico de São Paulo) terá até o dia 19 de maio para entregar ao ministério a documentação técnica e jurídica do projeto.

A partir dessa data, a proposta passará por uma avaliação antes que haja a contratação efetiva, segundo nota do Ministério das Cidades.

Os dados sobre o licenciamento ambiental, mesmo que este siga suspenso, serão considerados, afirma a pasta.

A expectativa da Sabesp é publicar o edital de licitação das obras "tão logo pendências judiciais sejam resolvidas", diz a empresa, em nota.

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De bom tamanho

O governo não deverá vetar itens do texto final da reforma trabalhista que passou no Congresso, caso não haja mudanças no Senado, diz Ronaldo Nogueira (PTB-RS), ministro do Trabalho.

"Quem pode vetar é o presidente, mas não há, por parte do governo, descontentamento em relação ao que foi aprovado".

A prevalência do acordo entre as partes sobre a legislação dará segurança jurídica à relação trabalhista: "São negociações que já acontecem, mas que podem ser questionadas em ações".

O ministro, que foi exonerado para ajudar a aprovar a lei como deputado, diz ter sido voto vencido em alguns temas. É o caso do contrato intermitente, que permite que o trabalhador aguarde ser chamado para a jornada.

Outro foi a não-obrigatoriedade da contribuição sindical. "Votei pela supressão desses artigos, mas a vontade do Congresso foi outra."

O novo texto não altera as regras do Sistema S, conjunto de instituições como o Sesi, que também tem financiamento previsto na CLT.

"O porquê disso precisa ser perguntado ao relator. No projeto que apresentamos não se trata de contribuição sindical", afirma o ministro.

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Cheiro de carro novo

As vendas de automóveis novos financiados tiveram em março seu primeiro resultado positivo após 37 meses, segundo a B3 (ex-Cetip).

A comercialização se manteve estável, com alta de 0,3% em relação ao mesmo mês de 2016. O último aumento tinha ocorrido em fevereiro de 2014.

"Podemos enxergar uma estabilidade do volume financiado, ligada ao desempenho da economia", diz Marcos Lavorato, da B3.

A tendência é que o mercado continue a crescer neste ano, ainda que de forma muito lenta, afirma Gilson Carvalho, presidente da Anef —representante das financeiras das montadoras que também mede o desempenho do segmento— e diretor-executivo da Fiat Chrysler Finanças.

"Com o ganho da confiança, subiu o fluxo de pessoas que pedem financiamento", diz o executivo.

"O mercado de automóveis projeta um aumento de 4% a 5% nos emplacamentos sobre o ano passado. O nosso segmento deverá seguir essa linha e ter uma performance parecida, em torno de 5,5%."

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O custo da troca

Os gastos com trocas de mercadorias a pedido de clientes representam cerca de 3% do faturamento líquido de varejistas, aponta a SBVC (que estuda o setor) e o CIP (Centro de Inteligência Padrão).

Foram ouvidas 29 das principais companhias de sete segmentos do varejo. Logística reversa foi citada como uma fonte significativa de despesa por 89% delas, enquanto tributação foi mencionada por 62%.

"Quando um cliente compra um item no e-commerce e o leva na loja, o correto seria cancelar os impostos da primeira operação, mas o varejista paga tributos duas vezes", diz Sergio Herz, diretor-executivo da Livraria Cultura.

Essa questão tributária é 0,4% da receita das empresas, segundo Roberto Meir, do CIP.

"É parte do custo Brasil, que acaba sendo repassado ao consumidor nos preços."

A troca faz parte da experiência de compra, afirma Graciela Kumruian, diretora da Netshoes. "O que se pode fazer é analisar a raiz do problema para evitá-lo."

trocas

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Ano... Neste ano, a Embrapii (empresa de inovação ligada ao governo) e empresas parceiras registraram 28 pedidos de propriedade intelectual.

...novo Em 2017, foram aportados R$ 51 milhões em 214 projetos de inovação, valor que deverá subir a R$ 160 milhões até o fim deste ano.

Briga Empresas no sistema de intermediação de conflitos do governo diminuíram reclamações no Procon em 11% em 2016, aponta o CIP.

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Hora do café
p(gallery). Hora do Café - Abril de 2017

com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI


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