Folha de S. Paulo


Eletronuclear construirá armazém de R$ 440 milhões para guardar urânio

Divulgação
Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada na praia de Itaorna, em Angra dos Reis (RJ). divulgacao ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***

A Eletronuclear investirá R$ 440 milhões para construir um armazém para estocar elementos combustíveis de urânio que já não geram energia em grande quantidade, mas que precisam ser preservados com cuidado.

Os átomos de urânio, cujos núcleos são quebrados para gerar calor e mover as usinas, duram três anos no reator.

Depois, são retirados e vão para piscinas —Angra I tem a sua, que ficará cheia em dezembro de 2021; a de Angra II, em julho do mesmo ano. Se elas não puderem receber elementos combustíveis, será preciso desligar os reatores.

Por isso, a estatal vai construir o armazém a seco —ele receberá parte do material que já irradiou nessas piscinas durante alguns anos e, assim, abrirá espaço para que elas possam receber urânio mais novo das usinas.

AS ROSAS RADIOATIVAS - Geração de energia nos reatores brasileiros

É uma construção cara que envolve remover elementos da água, colocá-los em cilindros de aço e monitorar a radiação do ambiente.

A solução é mais barata, no entanto, que fazer novas piscinas no local, segundo Paulo Carneiro, da diretoria técnica da Eletronuclear.

"As piscinas demandam investimentos muito elevados em prazo curto. Além do custo, que é determinante, há dificuldades de construção e de licenciamento maiores."

Levar o urânio mais antigo para armazéns é um método consagrada internacionalmente, afirma. "Os EUA têm 104 reatores e fazem o armazenamento complementar de todos com o espaço a seco."

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Adriano Vizoni/Folhapress
SAO PAULO - SP - BRASIL, 07-05-2013, 16h20: MERCADO ABERTO. Retrato de Francisco Vidigal (Kiko), presidente da Mar'tima, Luiz Macoto, vice-presidente da Yasuda e Mikio Okumura, presidente da Yasuda Seguros (esq p/ dir). (Foto: Adriano Vizoni/Folhapress, MERCADO) ***EXCLUSIVO FSP***
Francisco Caiuby Filho, diretor-presidente da Sompo Seguros

Muito prazer

A Sompo Seguros, que até o ano passado utilizava o nome de Yasuda Marítima, planeja investir ao menos R$ 25 milhões em 2017 para tornar sua marca conhecida no país.

"Em 2016, fizemos um aporte semelhante, mas é um nome ainda novo no Brasil", afirma o diretor-presidente da companhia, Francisco Vidigal Filho.

O grupo japonês Sompo assumiu o controle da Yasuda Marítima em 2013, mas só passou a usar a marca em julho de 2016.

No ano passado, a companhia teve um crescimento de 17,4% em prêmios.

O setor de saúde, que responde por 16% da receita, teve um dos piores resultados, com queda de 9,4%. A carteira de automóveis, que representa um terço do negócio, cresceu 12,7%.

R$ 3,1 bilhões
somaram os prêmios em 2016

R$ 49,9 milhões
foi o lucro líquido da empresa

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Educação, saúde e lazer enfrentam mais inadimplência

A inadimplência nas contas de educação, de saúde e de lazer aumentou de 17% para 20% entre os consumidores no ano passado, na comparação com 2015, aponta a Boa Vista SCPC.

Esses são tradicionalmente os principais gastos que fazem os brasileiros entrarem nas listas de devedores que não honraram seus compromissos financeiros, de acordo com o birô.

PAGAR COM INGRATIDÃO - Principais causas de inadimplência no último período, em %

Dívidas não pagas foram negociadas em parcelas, segundo 64% dos respondentes da pesquisa conduzida pela empresa. A principal causa da falta de pagamento é o desemprego, seguido do descontrole financeiro.

Entre famílias com renda acima de dez salários mínimos, 38% afirmam que essas despesas aumentaram muito no último trimestre de 2016 —no período anterior, 28% delas haviam reclamado do crescimento das contas.

No mesmo levantamento, a Boa Vista averiguou que a maioria (87%) dos consumidores espera que a relação entre recebimentos e gastos seja melhor.

PAGAR COM INGRATIDÃO - O que pretende cortar caso a renda familiar caia mais, em %

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Encontros... A saída do ministro José Serra adiou o encontro do setor de pneus com a Camex (de comércio exterior), que ocorreria nesta semana.

...e desencontros O presidente da Anip, entidade que representa a indústria, já estava em Brasília. Desde outubro, o setor tenta reverter a alta de impostos à borracha natural.

Estética A rede Sóbrancelhas fez parcerias na Bolívia e na Argentina para crescer fora do país. A empresa pretende abrir 60 franquias em 2017.

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Hora do Café

com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI


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