Folha de S. Paulo


Assaí Atacadista deve abrir 8 lojas até dezembro

Com a meta de expandir a sua presença nas regiões Norte e no Nordeste para acelerar o crescimento, o Assaí Atacadista, do Grupo Pão de Açúcar, deverá abrir até dezembro mais oito lojas e fechar 2016 com 13 novas unidades, em 11 Estados.

Apenas em construção e equipamento de novos pontos de vendas, sem contar estoques, o investimento estimado neste ano deverá ser de ao menos R$ 455 milhões, segundo a coluna apurou.

Cada nova unidade, com cerca de 13 mil metros quadrados de área, custa entre R$ 35 milhões e R$ 45 milhões. Na quinta-feira (20), a rede inaugura a sua centésima loja, em Aracaju.

Segunda maior rede do atacarejo do país, o Assaí deverá faturar este ano cerca de R$ 15 bilhões, segundo estimam analistas.

O resultado no último trimestre veio melhor que as projeções. As vendas cresceram 46% em relação ao mesmo período de 2015.

O aumento da presença em outras regiões é importante para o atacado porque quanto mais capilar é a rede, menor o custo e melhor a distribuição dos produtos.

"Temos atendido o pequeno comerciante, pois a indústria não consegue mais entregar nos grandes centros, por restrição de tráfego. E em regiões distantes, a logística também é cara", diz Belmiro Gomes, presidente do Assaí.

Mesmo antes da crise, já vinha crescendo o atendimento ao consumidor final.

O atacarejo tem dois preços. A partir de três a seis unidades compradas, o consumidor já tem direito a pagar o valor de atacado. A rede começou a fazer a conversão de duas lojas do Hiper Extra. "Não é simples, fica cerca de 60% do valor de uma nova."

107 será o número de lojas até o fim deste ano

39,8% é a alta acumulada em venda líquida em 2016 ante 2015

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Barreiras para vender à Argentina persistem, diz indústria têxtil

As restrições do comércio de produtos têxteis à Argentina melhoraram no último ano, mas os entraves persistem, afirma Fernando Pimentel, superintendente da Abit, entidade da indústria.

"Há atraso para liberar produtos mais sensíveis ao mercado vizinho, como os fios de acrílico e lã."

As companhias, porém, reconhecem a melhora do fluxo comercial com o fim das DJAIs (Declarações Juradas Antecipadas de Importação), uma das principais restrições do país às importações.

Hoje, o prazo de liberação dos produtos é estipulado em, no máximo, 60 dias.

O problema será tratado em uma missão de 30 empresas brasileiras que vai ao país para se reunir com companhias e entidades argentinas do setor, em novembro.

O país vizinho representa 20% das exportações da indústria têxtil brasileira.

As vendas para fora caíram 8,36% no acumulado de janeiro a setembro deste ano, em relação a igual período de 2015 -um total de US$ 743 milhões (R$ 2,4 bilhões).

SOBE E DESCE - Balança comercial do setor têxtil

Em milhões de US$*

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Invasão sueca

As empresas suecas que fazem negócios no Brasil represaram investimentos neste ano, mas a maioria delas irá aumentar o volume de aportes em 2017, aponta a câmara de comércio da Suécia.

Um dos motivos que explicam a alta prevista são os valores baixos de recursos destinados ao Brasil nos últimos anos, afirma o diretor-executivo, Jonas Lindström.

"Várias empresas congelaram aportes por causa da turbulência política e querem retomá-los. Há dinheiro lá fora para investir e muitos pensam que chegou a hora."

A conjuntura deste ano foi avaliada como desfavorável por 65% dos executivos suecos no país, e 93% afirmaram que o cenário político afetou os negócios.

A percepção é que a economia depende bastante de decisões do governo central.

A expectativa é de uma recuperação mais dinâmica que as de países desenvolvidos. "Com estabilidade em Brasília, haverá uma retomada rápida. Pequenos sinais mudam o sentimento de otimismo para as empresas."

VIKINGS, ABBA E EMPRESAS - Investimento sueco no Brasil em 2017

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A regra... A Associação Comercial de São Paulo abrirá uma câmara de arbitragem para desentendimentos entre empresas. A demanda anual deve ser de dez casos, diz Roberto Ordine, vice-presidente.

...é clara O valor das disputas deve girar em torno de R$ 8 milhões, de acordo com levantamento da associação sobre experiências em outros Estados. A ideia é dar praticidade à resolução dos litígios.

Órgãos A Fedex, empresa de remessa expressa de encomendas, atuará nos setores de farmácia e saúde no Brasil. Ela transportará materiais biológicos e suprimentos para testes, inclusive aos Estados Unidos.

Montanha... A Apex-Brasil quer alavancar as vendas de roupas brasileiras na Rússia por meio de parcerias com sites de e-commerce de moda daquele país.

...russa Entre 8 e 11 de novembro, a agência trará uma delegação de representantes dos maiores sites de fast-fashion da Rússia para participar de showrooms de marcas brasileiras, em São Paulo.

Hora do café

com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e CAROLINA MUNIZ


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