Depois de três meses da celebração final do acordo que abriu para o Brasil o mercado de carne in natura dos Estados Unidos, os primeiros lotes das duas maiores empresas brasileiras do setor chegaram ao destino.
A Marfrig foi a primeira a informar o embarque no último dia 18, para Miami, de 25 toneladas, além de cerca de 2 toneladas por via aérea, de carne produzida no Mato Grosso do Sul.
"Seguiremos com uma sequência de embarques", afirma Marcos Molina, presidente do conselho da Marfrig, sem precisar números.
"É um mercado muito importante para o Brasil e que abre possibilidades de exportação para outros países, como o Canadá, que deve ser o próximo [a fechar um acordo], e o México. O Japão deve demorar um pouco mais."
A primeira remessa da JBS desembarca nesta sexta-feira (14), na Filadélfia. A empresa enviou 25 toneladas do produto congelado sem osso.
"Temos embarques programados para todas as semanas", diz Miguel Gularte, presidente para o Mercosul do conglomerado.
A expectativa para 2017 é que o volume mensal enviado aos Estados Unidos seja de 5.000 e 7.000 toneladas, segundo o executivo.
Até julho, o Brasil só podia exportar aos EUA carne processada. Hoje, a JBS tem quatro fábricas autorizadas a vender a carne congelada sem osso, e a Marfrig tem seis plantas aprovadas.
"Os norte-americanos vão estar entre os cinco maiores importadores da carne brasileira em 2017", diz Gularte.
Existe cotas que determinam quanto cada país pode exportar para lá. O Brasil não tem um quinhão, mas divide um montante anual de 64 mil toneladas com outros países.
O setor ainda discute se valerá a pena pleitear ter uma cota própria do Brasil.
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Brasileiro opta por viagens de lazer para perto e por automóvel
Turistas brasileiros trocaram o avião por viagens feitas com carro em 2016, aponta pesquisa nacional conduzida pela Fecomércio RJ.
Em 2015, 18% dos viajantes optaram por voar. Esse índice caiu para 13% neste ano. Os que escolheram as estradas foram 51%, um aumento de 10 pontos percentuais.
Foi a primeira queda da porcentagem de turistas que voam pelo menos uma vez ao ano desde 2011, quando começa a série, pois em 2015 ainda houve crescimento.
Os destinos também se encurtaram: 63% dos destinos são nos próprios Estados.
"A intenção de viajar para locais próximos deve chamar a atenção dos empresários de cidades turísticas em torno dos grandes centros urbanos", diz Christian Travassos, economista da entidade.
Apesar de hotéis não serem a alternativa de hospedagem mais comum (casas de parentes lideram), eles não perderam espaço neste ano.
PÉ NA ESTRADA - Perfil das viagens de brasileiros* neste ano
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Acordos emergentes
Representantes do empresariado brasileiro levarão aos chefes de Estado dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) propostas de acordos de facilitação de investimentos e de previdência social no domingo (16).
O encontro vai ocorrer durante a cúpula do grupo, em Goa, na Índia. O conselho empresarial dos Brics, formado por membros dos cinco países, se reunirá no sábado (15) para fechar quais demandas serão entregues aos líderes.
O objetivo do Brasil é garantir segurança jurídica para as empresas nacionais que atuam nos outros países e evitar a dupla tributação previdenciária de funcionários.
O conselho ainda defenderá uma participação mais ativa dentro do banco dos Brics. "Queremos aconselhar na formulação de prioridades e abrir um escritório no Brasil", diz Diego Bonomo, da CNI (confederação das indústrias).
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Viagem... A operadora de turismo Alatur JTB prevê investir R$ 30 milhões em aquisições nos próximos dois anos, afirma o diretor-executivo da empresa, Eduardo Kina.
...de lazer A ideia é diversificar a operação, cujo foco hoje são viagens de negócios. A companhia quer ganhar espaço no segmento de lazer.
Aluguel A principal modalidade de garantia em contratos de locação na capital paulista é o uso de fiador (57%), aponta a Lello. Em seguida, vêm o cheque caução (20%) e o seguro-fiança (18%).
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Hora do café
com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e CAROLINA MUNIZ