Folha de S. Paulo


Emprego no varejo paulista fica estável após sete meses de cortes

Após sete meses de demissões, o varejo paulista manteve estável seu saldo de empregos entre junho e julho, segundo a FecomercioSP.

O último índice positivo de emprego do setor havia sido em novembro do ano passado, por conta das vagas temporárias do fim de ano.

Em relação ao mesmo mês de 2015, porém, a taxa ainda é de queda, de 3,25%.

"Ainda é cedo para falar em uma retomada, o emprego demora para reagir. Neste ano, não deverá haver uma recuperação significativa", avalia o assessor econômico da entidade, Thiago Carvalho.

As quedas devem ser menores a partir de agora, diz ele, à medida em que certos setores começam a reagir.

O segmento de vestuário e calçados, que perdeu 7,8% de suas vagas em 2016, ficou estável em julho. As lojas de eletrônicos, cujo corte foi de 4,8% neste ano, ampliaram em 0,3% seus postos no mês.

Farmácias e supermercados são os únicos que mantiveram as vagas no último ano.

TEMOS VAGAS - Saldo de empregos do varejo paulista, em mil

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Elas por elas

As demissões feitas em lojas da Riachuelo foram compensadas pela expansão da empresa, que abriu seis unidades neste ano.

"O saldo de funcionários ficou praticamente estável", afirma o presidente, Flávio Rocha. Entre junho de 2015 e deste ano, a queda foi de 0,7%.

No primeiro semestre, as vendas também se mantiveram em relação a igual período de 2015, descontada a expansão da rede. A projeção, porém, é de um aumento total de dois dígitos neste ano.

"As grandes cadeias têm ganhado espaço no mercado, que é bastante pulverizado."

24,5 mil funcionários
trabalham hoje na rede, que tem 287 lojas próprias

R$ 218 milhões
foi o Ebitda ajustado da Guararapes, dona da Riachuelo, no primeiro semestre deste ano

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