As compras de bens de capital do exterior devem encerrar este ano com queda de 38,9%, segundo estima a Abimei (que representa o setor).
Além da crise, que faz com que a demanda por renovação do maquinário seja fraca, a variação cambial é considerada um dos maiores entraves.
As compras caíram 23,6% de janeiro a julho deste ano em comparação a igual período de 2015 -somaram US$ 15,5 bilhões (R$ 49,7 bilhões).
Apesar do cenário ainda negativo, em abril, a entidade havia projetado que a retração até o fim deste ano ficaria em cerca de 50%.
"As empresas têm começado a tirar projetos da gaveta. Não dá para falar em recuperação, mas a nova previsão mostra que parou de piorar", diz Paulo Castelo Branco, presidente da entidade.
A procura por maquinário para o setor automobilístico começou a aumentar na filial da japonesa Okuma.
"O segmento sofre, mas as empresas têm comprado máquinas maiores, que demoram para serem implantadas. Contam com a recuperação", diz Mohseen Hatia, da fabricante.
COMO SE FOSSE MÁQUINA - Variação das importações de bens de capital, em %
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