Folha de S. Paulo


Home brokers voltam com melhora de perspectiva da economia neste ano

O montante total que pessoas físicas negociaram em ações em home brokers na Bolsa no primeiro semestre ultrapassou a metade do total do ano passado.

É uma reversão de tendência: o dinheiro movimentado por esse tipo de investidor vinha de uma queda de 4% de 2014 para o ano passado.

A expectativa de uma melhora da renda variável traz pessoas físicas que já alocavam seus recursos nas plataformas, mas que estavam "dormentes", afirma Rodrigo Puga, sócio do Banco Modal.

"Estamos em uma primeira onda, mas, se a economia melhorar, se diminuir a volatilidade, se houver mais IPOs (abertura de capital), o interesse pelo produto deve crescer, e novos investidores vão começar a usar."

As pessoas físicas alocam recursos sozinhas com auxílio de novas tecnologias, diz Caio Weil Vilares, presidente da Ancord (associação das corretoras).

"Hoje há uma diferença em relação ao passado recente: com plataformas em smartphones, é mais fácil acompanhar o desempenho dos investimentos", afirma.

A disponibilidade de dados faz com que parte das pessoas físicas decidam suas compras sem acompanhamento profissional, afirma Norberto Giangrande, sócio da Rico. "São poucos os que querem aconselhamento."

Os resultados do segundo trimestre impulsionaram a adesão, segundo as corretoras. "A demanda aumentou nos últimos dias", diz Guilherme Benchimol, da XP.

pregao

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Grupo investe R$ 811 milhões em quatro hotéis em Goiás

O grupo Privé, empresa goiana de hotelaria e entretenimento, vai abrir dois hotéis e dois resorts em Caldas Novas, no sul do Estado.

Hoje, a companhia tem seis empreendimentos e três parques aquáticos na região.

"É uma zona estratégica, tem uma boa malha aérea e calor durante todo o ano", afirma Waldo Palmerston Xavier, presidente do grupo.

O investimento previsto é de R$ 811 milhões, recursos que virão do caixa da empresa e da venda dos apartamentos a investidores.

Os primeiros dois hotéis, que somam R$ 345 milhões, deverão ser concluídos até o segundo semestre do ano que vem. A entrega dos outros dois está prevista para 2018 e 2019.

Mesmo com a queda do ritmo de vendas, devido à crise, a empresa vê boas perspectivas para a comercialização das unidades, já que a ocupação neste ano foi de cerca de 80% fora da alta temporada, afirma Palmerston.

"A maior parte do público vem de São Paulo, em geral excursões com famílias e pessoas de terceira idade."

No primeiro semestre, a receita com hotelaria da empresa cresceu 12% em relação ao mesmo período de 2015. A previsão é fechar este ano com uma alta de 20%.

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Cadé o estepe?

A indústria de pneus só cresceu em vendas para o exterior no primeiro semestre deste ano, em comparação a igual período de 2015, segundo a Anip (das fabricantes).

Nos seis primeiros meses de 2016, as exportações tiveram alta de 22,4%, com total de 7,1 milhões de unidades contra 5,8 milhões em 2015.

Na Goodyear, a venda a outros países deve subir 50% até o fim deste ano. "O mercado de maior potencial é o México, que tem aumentado muito a demanda", diz Eduardo Andrade, diretor da empresa.

No mercado interno, o comércio de pneus para as montadoras recuou 20,8%. O maior dos segmentos, o de reposição, teve baixa de 1,7%, com 22 milhões de unidades.

O cenário reflete os resultados semestrais da indústria de veículos, que caiu 21,5%, segundo a Anfavea (do setor).

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Sem empatar

A maioria (63%) dos torcedores brasileiros que vai a estádios desiste de comprar alimentos e bebidas durante as partidas por causa das filas, segundo estudo da Oracle.

Se o tempo de espera diminuísse, o potencial de aumento de receita nas vendas seria de 49%, comenta Alexandre Maioral, da Oracle.

Quase metade dos brasileiros afirma não deixar o assento para compras, porque não querem perder o jogo.

"A visão das administradoras das novas arenas no país tem mudado, e a expectativa é que se enxergue mais o visitante como consumidor."

A pesquisa ouviu 3.500 pessoas de oito países. No mundo, o torcedor diz valorizar mais a qualidade de lanches e bebidas (25%) e a velocidade do serviço (24%).

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Existe amor em SP São Paulo é a cidade com mais usuários do aplicativo de namoro Happn. Dos 3 milhões de brasileiros cadastrados, 900 mil são paulistanos. Em seguida, vêm Rio (450 mil pessoas) e Porto Alegre (160 mil).

Expansão íntima A Hope, rede de lojas de roupas íntimas, inaugurou 22 novas franquias no primeiro semestre deste ano, número que deverá chegar a 40 até dezembro. Em 2016, a companhia comemora 50 anos.

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Hora do café


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