Com a recessão, pagamentos a homens e mulheres se aproximaram –elas ainda ganham menos, e as rendas de ambos caíram, mas entre os homens, proporcionalmente, foi mais impactante.
No meio do ano passado, o salário de admissão delas era 87% daquele oferecido a eles; agora, é 89%.
Quanto maior o nível de educação, maior a diferença. Uma mulher com curso superior completo que começou em uma nova vaga neste ano recebeu, em média, 66,85% do que um homem que também concluiu faculdade.
As trabalhadoras que largaram o ensino fundamental ganharam 82% que os profissionais homens com o mesmo grau de instrução.
A situação tem um paralelo nas empresas, afirma Ana Paula Henriques, da Mercer.
As presidentes mulheres são 6% e ganham 16% a menos, relata. Na vice-presidência e diretoria, há uma presença maior (de 17%), e uma diferença menor (9%).
Entre gerentes, a remuneração de homens é 3% maior.
No nível operacional, a fenda volta a ser significativa. "As maiores desigualdades salariais estão no topo e na base da pirâmide."
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