Folha de S. Paulo


Crise nos Estados derruba produção de equipamentos médicos em 9,6%

A indústria de equipamentos médicos e odontológicos, que até o fim de 2015 não havia reduzido seu ritmo de produção, chegou a uma queda de 9,6% no acumulado de 12 meses até maio deste ano.

"É o fim de um otimismo entre os empresários, que, apesar do cenário, relutavam em demitir e reduzir a produção", diz o superintendente da Abimo (entidade do setor), Paulo Henrique Fraccaro.

A crise orçamentária de governos estaduais como Rio de Janeiro, Minas, Rio Grande do Sul e Distrito Federal é o principal motivo de desânimo para a indústria, afirma.

"Até 2015, os Estados não estavam quebrados. Os governos passaram a comprar o mínimo, a troca de equipamentos que costuma ser feita por causa de idade não vai acontecer neste ano."

As compras do setor público e de entidades filantrópicas representam entre 50% e 60% das receitas da indústria.

Além disso, empresas têm visto atrasos nos pagamentos -os prazos se estenderam de 90 dias para até o dobro. "A situação não piorou tanto porque fabricantes previram o quadro e seguraram vendas."

PAREM AS MÁQUINAS - Produção de equipamentos médicos e odontológicos

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