Mato Grosso pretende ampliar sua rede Ganha Tempo, de atendimento ao cidadão, por meio de uma PPP (Parceria Público-Privada). Caso o edital tenha sucesso, essa será a primeira parceria do tipo firmada pelo Estado.
O contrato, de R$ 530 milhões, tem duração de 15 anos e previsão de investimento de cerca de R$ 60 milhões por parte da empresa vencedora.
O programa é inspirado no paulista Poupa Tempo. As unidades oferecerão serviços normalmente dispersos em vários órgãos e vão agilizar a emissão de documentos. Há uma em atividade na capital, Cuiabá, com gestão estadual.
"A PPP funcionará como espécie de laboratório para o governo", diz Vinícius de Carvalho, diretor-presidente da MT Par (agência estadual de estruturação de parcerias).
Além de um novo centro em Cuiabá, Barra do Garças, Cáceres, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Sinop e Várzea Grande ganharão unidades.
Também há parcerias com o setor privado para programas semelhantes em Minas Gerais (Uai) e no Ceará (Vapt Vupt).
No futuro, Mato Grosso deverá lançar um novo edital para ampliar o Ganha Tempo e estender o programa a 23 cidades. O Estado também estuda lançar projetos na área de educação (reforma e construção de escolas) e saúde.
"Há grande escassez fiscal, e as PPPs podem trazer eficiência sem comprometer recursos." As empresas devem apresentar propostas até julho.
-
FLUENTE NA CRISE
A rede de ensino de idiomas Cel.Lep vai investir cerca de R$ 28,5 milhões nos próximos três anos. O aporte, que será de R$ 8,5 milhões neste ano, servirá para a abertura de sete unidades.
"A gente conseguiu o número de unidades nos últimos três anos", diz Felipe Franco, presidente da instituição, que tem unidades de rua, em escolas e empresas.
"O ambiente econômico atrapalhou muito. Perdemos alunos que os pais tiveram que tirar da escola regular ou que as empresas demitiram recentemente."
Karime Xavier/Folhapress | ||
Felipe Franco, presidente da escola de idiomas |
Começou a ficar mais difícil a partir da metade do ano passado, as empresas cortaram benefícios, lembra Franco. "Nossos cursos para o público infantil ainda conseguiram se sair bem."
Apesar disso, Franco acredita que o pior momento da crise para a educação passou. "Para os próximos anos, a Cel.Lep estuda abrir suas primeiras unidades fora do Estado de São Paulo."
61
são as unidades da Cel.Lep
420
é o número de funcionários
-
FILA NO NOVO GOVERNO
EXPECTATIVAS DO SETOR FARMACÊUTICO
A indústria farmacêutica pede o avanço de uma medida que torna o rastreamento de medicamentos mais sofisticado no país.
"Hoje temos uma rastreabilidade que não é individualizada por cada caixa. O recall funciona na maioria dos casos, mas ainda é limitado", diz Nelson Mussolini, presidente da entidade.
O projeto define os prazos de implementação do Sistema de Rastreabilidade de Medicamentos. Aprovado no Senado, ele aguarda desde o ano passado a tramitação na Câmara dos Deputados.
"Com o sistema, a gente saberá exatamente com quem estará uma caixa de remédio, vai aumentar a segurança."
O setor espera que os prazos para a aprovação do sistema sejam definidos para poder programar investimentos em tempo hábil.
-
Setor calçadista quer retomar mercados de países árabes
O setor calçadista quer dar passos mais largos nas exportações para os países árabes.
As vendas do setor para a região somaram US$ 19 milhões (R$ 67,3 milhões) de janeiro a abril deste ano. Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Kuait foram os mercados mais receptivos.
MIL E UM PARES - Exportações de calçados de janeiro a abril, em US$ milhões
A Francal (feira calçadista) convidou importadores de 22 países árabes para o evento, que acontecerá em junho.
"Há uma preocupação de retomar mercados, mas não podemos repetir o erro de ignorar o exterior quando o Brasil vai bem", diz José Carlos Brigagão, do Sindifranca.
"É um mercado muito promissor", diz Michel Alany, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.
"Mas ainda falta agressividade ao exportador brasileiro. A concorrência chinesa não chega aos pés do Brasil."
-
ESPAÇO PARA ALUGAR
Bairros das zonas norte e leste de São Paulo lideram as maiores quedas de preço de locação, para imóveis de três dormitórios em abril, na comparação com o mês anterior.
Os dados são do Secovi-SP (sindicato do setor) e consideram apartamentos em bom estado de conservação.
O metro quadrado para locação em Cidade Ademar (zona leste) teve a maior queda de um mês ao outro, era R$ 16,60 em março e foi locado por R$ 15,24 um mês depois.
Em seguida, aparecem Vila Formosa (zona leste), com R$ 21,91, e Vila Maria (zona norte), com R$ 21,11. São Mateus (leste) e Butantã (oeste) foram os que apresentaram maior aumento, de 10,1% e 11,6%, respectivamente.
-
Tecnologia Cerca de 61% dos executivos no mundo estão preocupados com a rapidez de mudanças tecnológicas em seus setores, aponta a PwC.
-
HORA DO CAFÉ
Editoria de Arte/Folhapress | ||
com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA