Uma nova empresa que atua de forma semelhante ao Uber vai passar a atuar no Brasil, mesmo sem uma lei que regulamente o serviço de corridas oferecidas por motoristas que não são taxistas.
A mexicana Cabify começa a operação em São Paulo em maio e pretende expandir para outras cinco cidades posteriormente, diz o diretor-executivo para a América Latina, Ricardo Weder.
Ela atua no México, Colômbia, Peru, Chile e Espanha.
"Sabemos que a Prefeitura de São Paulo trabalha para a legalização. De qualquer forma, o serviço não é uma oferta de transporte público, mas um contrato entre particulares", diz Weder.
A Cabify atua mais no mercado corporativo, e tem algumas diferenças em relação ao Uber: não há preço dinâmico (que muda conforme oferta e demanda) e só a distância determina o valor da corrida.
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Cooperativas de crédito planejam investir R$ 400 milhões neste ano
Os dois maiores sistemas de cooperativas de crédito do país, o Sicoob, que reúne 487 filiadas, e o Sicredi, formado por 96 instituições, planejam investimentos de grande porte para expandir sua rede de atendimento neste ano.
O Sicredi vai aportar cerca de R$ 310 milhões, que serão destinados à abertura de 106 novos postos, além de desenvolvimento em tecnologia dos canais da rede.
O Sicoob prevê 171 novas unidades, com um investimento de R$ 85,5 milhões.
Apesar dos bons resultados em 2015, as cooperativas de crédito representam uma parcela pequena, de 3%, do total do mercado financeiro.
Dentro de cinco anos, seu objetivo é chegar a uma participação de dois dígitos.
"Enquanto os bancos têm restringido o crédito, nós ampliamos. É preciso divulgar a opção e levá-la a mais cidades", diz Henrique Castilhano Vilares, presidente do Sicoob.
"Não vinculamos a crise à conquista de associados, são investimentos de longo prazo. Ficamos mais criteriosos, mas não vamos deixar de investir", diz o CEO do Sicredi, Edson Nassar.
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CONQUISTA DE TERRITÓRIO
Neste ano, o Sicredi vai investir R$ 150 milhões na abertura de novas unidades no país. Em 2016, o sistema espera crescer entre 8% e 14%, afirma o CEO da rede, Edson Nassar.
Outro fator que deve puxar a alta são os 102 postos do Unicred, que atua no Norte e no Nordeste, e que se filiou ao grupo em 2015. Neste ano, eles passam a operar oficialmente pelo Sicredi.
"Nosso plano é ganhar projeção nacional, sem perder força no mercado local."
O canal digital de relacionamento com os cooperados é outra estratégia central para o crescimento da instituição. Todos os anos, a cooperativa aporta ao menos R$ 160 milhões para atualizar a tecnologia.
"O público jovem é um de nossos grandes focos, precisamos aprimorar constantemente os sistemas on-line."
R$ 30,6 bilhões
foi o saldo da carteira de crédito no ano passado
3,2 milhões
é a base de associados
R$ 1,2 bilhão
em sobras líquidas em 2015
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DE CASA NOVA
Dentro de cerca de três meses, o Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) vai passar a oferecer crédito imobiliário.
"Devemos trabalhar com juros um pouco abaixo do mercado", diz o presidente. As taxas tendem a ficar na mesma faixa das operadas pela Caixa, ou até um pouco menores, afirma.
A cooperativa espera crescer entre 20% e 25% em 2016.
| Alan Marques/Folhapress | ||
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| Henrique Vilares, presidente do Sicoob |
O público de pessoas jurídicas, que hoje representa 40% do total, é o principal alvo da expansão.
"Vamos oferecer mais produtos a esse consumidor, como a recém-lançada máquina de adquirência [que efetua cobrança]." A carteira deve ter aumento de 27% até o fim do ano.
A entidade também projeta crescimento de 4% na clientela de pessoas físicas.
R$ 32,2 bilhões
foi o saldo da carteira de crédito em 2015
3,2 milhões
de associados no país, entre pessoas físicas e jurídicas
R$ 2,3 bilhões
de lucro líquido no ano passado
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IMPORTAR PARA EXPORTAR
Como o setor privado pode contribuir e construir soluções para o aumento da competitividade brasileira?
A pergunta norteia o lançamento nesta sexta-feira (15) do programa + Competitividade Brasil, da Amcham (Câmara Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos).
A iniciativa terá seminários, capacitações e estudos técnicos para estimular a produtividade do país e sua inserção global.
"Para nos proteger, privilegiamos o conteúdo nacional. O produto acaba não sendo competitivo, por ser mais caro e não ter os melhores componentes", diz Hélio Magalhães, presidente do conselho de administração da Amcham e CEO do Citi Brasil.
"Cerca de 65% do comércio global é feito com acordos. O Brasil tem quatro, com países sem relevância comercial. Precisamos conscientizar o país e exportadores."
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FÉRIAS EM CASA
O ano começou com demissões nas agências de turismo: foram fechadas 1.178 vagas formais, o equivalente a 1,8% do total no país.
"Nós evitamos ao máximo demitir porque é preciso treinar funcionários em diferentes sistemas de agendamento de voos, hotéis etc. Mas o bimestre foi difícil", diz Francisco Azevedo, presidente do Sindetur, o sindicato do setor.
VIAGEM SOLITÁRIA - Setor tem perda de empresas e empregos
O desempenho do turismo corporativo é o que apresenta as quedas mais acentuadas no período.
"As empresas evitam enviar funcionários para outras cidades, tentam resolver problemas por meios que não envolvam deslocamentos."
As viagens de lazer são vistas como supérfluas pela população -em um momento de alta do desemprego e retração de renda real por causa da inflação, é algo que tende a ser cortado rapidamente, afirma Azevedo.
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CONTA DO HOSPITAL
Os gastos assistenciais per capita no Brasil sobem mesmo com a retração econômica, diferentemente do que acontece em outros países, segundo números do Iess (de estudos de saúde suplementar).
Entre 2001 e 2013, enquanto a taxa de crescimento do PIB por habitante recuou 0,8 ponto percentual, a dos dispêndios assistenciais por beneficiário avançou 2,5.
No Reino Unido, o gasto diminuiu 3,4 pontos percentuais de 1995 a 2013 -no mesmo período, o PIB per capita caiu 1,4, compara a entidade.
Os custos médico-hospitalares das operadoras nacionais também subiram -ficaram 8,2 pontos percentuais acima do IPCA entre junho de 2015 e o mesmo mês de 2014.
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Hora do Café
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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| Charge |
com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e TAÍS HIRATA