O prefeito de San Francisco, Edwin Lee, está em São Paulo para tentar atrair empresas brasileiras a se instalarem na cidade. Lee, que também irá ao Rio, vai se encontrar com representantes do hotel Fasano, da Alpargatas e do Banco Original.
Na bagagem, traz a experiência de acordos com companhias inovadoras. Durante sua administração foram criados 100 mil empregos.
| Danilo Verpa/Folhapress | ||
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| Edwin Lee, prefeito da cidade de San Francisco |
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REGRAS DE ATRAÇÃO
"Criamos uma iniciativa chamada LatinSF, copiada de um programa bem-sucedido com a China. A ideia é dar apoio a empresas brasileiras para que sejam parceiras comerciais e também investidoras em San Francisco. Queremos saber o que funcionaria para eles. Nosso apoio para fazer contatos? Terrenos? Abrir mercados? Não há uma fórmula pronta. Temos uma relação especial com tecnologia. Podemos apresentar empresas brasileiras a outras, que podem oferecer serviços financeiros on-line, encontrar empregados etc."
ACORDOS
"Damos incentivos para que certas empresas, como o Twitter, se instalem em áreas que não eram ocupadas, em troca de impostos menores.
Elas se submeteram a um acordo de beneficiamento das comunidades -15 empresas assinaram. Apoiam pessoas que não têm dinheiro para comer, dão capacitação para empregos, cursos de internet. Havia imposto por cada contratação. Passamos a isentá-las."
BRASIL EM RECESSÃO
"Este é o momento perfeito para vir para cá. Houve um aumento do uso de tecnologia nas empresas do Brasil nos últimos dez anos -na manifestação de domingo, houve um número grande de tuítes. Foi isso que fez com que nossa cidade aguentasse as baixas de 2008. Planejar para desastres potenciais está no nosso DNA -estamos em uma área de terremotos."
UMA VISTA NA BAÍA
Iniciativas do prefeito
Impostos
Acordo de beneficiamento das comunidades dá incentivos fiscais a empresas em contrapartida de investimentos sociais
Portas abertas
Companhias abriram seus escritórios nos fins de semana para que crianças das escolas locais usem os computadores e o espaço
Democracia
Para deter preços de imóveis, a cidade fez plebiscito para restringir o compartilhamento de residências. A proposta
foi rejeitada pelos eleitores
Transporte
A cidade cobra taxas de ônibus fretados que levam moradores a empresas
de cidades vizinhas
Indústrias
Os setores com maior importância em San Francisco são, pela ordem, hospitalidade, saúde, tecnologia e indústria
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Supermercados recorrem a parcelamentos para a Páscoa
Supermercados recorrem a parcelamentos para a Páscoa
Empresas que gerenciam cartões de crédito "private label" (com nomes de lojas) de supermercados registraram mais pedidos para pagar os ovos de Páscoa em parcelas.
"Temos 122 clientes no Brasil e 70 pediram para que o produto pudesse ser parcelado. No ano passado, foram 10", afirma Denis Correia, sócio-diretor da DMCard.
A FortBrasil, do Nordeste, gerencia cartões de 40 supermercados, e 12 vão parcelar a compra, contra 8, em 2015.
"As lojas começaram parcelamentos com celulares. Mas hoje recebemos pedidos de valores baixos", diz o sócio José de Oliveira Neto.
O receio dos varejistas é ficar com encalhe. Neste ano, o feriado caiu no fim de mês.
A Rede Barbosa, que possui 32 supermercados na Grande São Paulo, esticou de dois para três o número de prestações para pagar ovos de Páscoa em 2015.
"A cada ano, vendíamos 10% a mais. Em 2016, pedimos ao fornecedor a mesma quantidade do ano passado."
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LUXO DISTRIBUÍDO
Os relógios da suíça TAG Heuer não serão mais exclusividade das joalherias H.Stern.
A marca procura parceiros em 27 cidades do país e pretende fechar contrato com 40 empresas até o fim deste ano.
"Queremos lojas que possam dar mais espaço para os produtos da TAG Heuer", diz Freddy Rabbat, representante da marca no Brasil.
O plano é criar mostruários padronizados, que funcionem como uma miniloja.
A Monte Cristo venderá os relógios da TAG nos shoppings Iguatemi e JK Iguatemi."Na crise, é importante termos uma marca com preços mais acessíveis do que os da Rolex ou da Cartier", diz Marcelo Semeoni, dono da rede.
Procurada pela Folha, a H.Stern disse investir em uma linha própria de relógios.
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NA SAÚDE E NA DOENÇA
O número de vagas no setor de saúde cresceu em 2015, com 42,6 mil novos postos.
Mas há uma piora no desempenho: entre novembro de 2013 e outubro de 2014, o saldo havia sido de 98,6 mil empregos a mais.
"O resultado está ligado à queda nos planos de saúde", diz Francisco Balestrin, presidente da Anahp (associação de hospitais privados). O setor particular é responsável por dois terços das vagas.
No hospital Santa Paula, voltado às classes B e C, a crise deve chegar com mais força neste ano, diz o presidente George Schahin.
"Os efeitos demoram a surgir, pois quem é demitido tem direito ao plano de saúde por um tempo." Ele nega, no entanto, que haverá cortes.
As vagas de suporte são as mais afetadas. O hospital Sabará, em 2015, contratou 20% a mais de médicos. Na área de gestão, a alta foi de 0,3%.
3 MIL
foi o saldo de empregos em janeiro deste ano, 23% a menos que no mesmo mês de 2015
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Guincho...
A Mondial Assistance fechou acordo com a montadora BMW Group para a prestação de serviços assistenciais para cerca de 58 mil veículos da marca.
...de luxo
A seguradora vai atender aos clientes de carros e motos da BMW, Mini e Rolls Royce no Brasil, no Chile e nos países do Mercosul.
Viagem...
Um grupo de 30 compradores dos EUA e 13 países da América Latina, África e Oriente Médio desembarcam em Bento Gonçalves, no RS, nesta semana.
...de negócios
O intuito é negociar com 120 empresas brasileiras do setor de móveis. A iniciativa é do sindicato de móveis e da Apex-Brasil.
Água...
As concorrentes Ambev e Coca-Cola farão uma parceria para apoiar um programa de conservação e recuperação da bacia hidrográfica do rio Guandu, no Rio.
...limpa
O projeto, idealizado pela ONG The Nature Conservancy, prevê recuperar e conservar 14 mil hectares em áreas críticas até 2020.
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HORA DO CAFÉ
| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS, TAÍS HIRATA e MÁRCIA SOMAN