Folha de S. Paulo


Por custo, empresas que alugam frota ficam com automóveis mais velhos

Por causa da crise, companhias que usam serviços de de locadoras de carros preferem ficar mais tempo com automóveis antigos a trocar a frota por uma mais nova.

A diferença dos valores das parcelas de aluguel explica a tendência, diz Eduardo Rocha, presidente da Rodobens.

"Quem prorroga o contrato antigo paga menos do que desembolsava. E teria que arcar com um custo 30% maior se optasse por novos carros."

Para a locadora, a extensão de um contrato antigo tem a vantagem de não implicar um custo de aquisição de novos carros.

A relação entre a depreciação contábil e a de mercado beneficia a locadora, diz o executivo. O valor que ele desconta do ativo no balanço é maior do que a diferença de preços entre um carro de três e quatro anos, diz.

Até 2014, a empresa não fazia prorrogações. No ano passado, metade dos contratos que iriam vencer foram estendidos por um ou dois anos.

Na Hertz, a proporção foi de 30% de continuidade de contratos, algo que não acontecia até o ano passado. A expectativa é que em 2016 isso siga como uma alternativa comum, afirma Luciano Bianchi, presidente da Hertz.

As incertezas sobre a economia também ajudam a explicar a tendência, ele diz.

Um novo contrato com prazo de três anos, que é a praxe do mercado, tem multa de rescisão mais alta do que um acordo antigo que foi dilatado por um ano ou dois.

A empresa passou a oferecer prazos ainda menores, de um mês, em que pequenas prorrogações são feitas a cada vencimento.

"A desvantagem é que aumenta o custo operacional. O carro começa a exigir mais manutenção e mais horas de trabalho dos meus homens", afirma Bianchi.

Bruno Santos/Folhapress
São Paulo, SP, BRASIL-05-02-2016: O CEO da Rodobens, Eduardo Rocha (42), fotografado na sede da empresa, na Zona Sul de São Paulo. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** MERCADO ABERTO *** EXCLUSIVO FOLHA***
Eduardo Rocha, da Rodobens

aluguel de carros

-

CLIENTE NOVO

De olho no consumidor que começa a migrar para alternativas de refeições mais baratas, a rede de franquias de lanches rápidos Subway vai remodelar suas lojas e oferecer novos produtos.

"Nós já percebíamos essa migração, e a meta é manter os consumidores que antes comiam em restaurantes à la carte, e têm ido menos a esses
estabelecimentos", diz Roberta Damasceno, executiva da empresa no Brasil.

"Crescemos 20% em faturamento em 2015. Neste ano, vamos focar na operação e teremos uma nova opção de lanche para o produto de menor preço do cardápio."

A rede de lanchonetes, que inaugurou 300 unidades no país no ano passado, tem previsão de abrir o mesmo número de lojas até o fim deste ano.

2.055

é o número de lanchonetes da Subway em operação no país

R$ 280 MIL

é o investimento mínimo para abrir uma unidade de shopping

Guilherme Pupo - 10.nov.2010/Folhapress
CURITIBA, PR, BRASIL, 10-11-2010: Roberta Damasceno, diretora da Subway no Brasil, posa para foto no centro da capital paranaense, em Curitiba (PR). A empresa americana planeja abrir cerca de 350 lojas no país até o final de 2012. (Foto: Guilherme Pupo/Folhapress)
Roberta Damasceno, executiva da rede de sanduíches

-

O QUE ESTOU VENDO

Paulo Veras, diretor-executivo da 99

Paulo Veras, diretor-executivo da 99, empresa do aplicativo de táxi, é um dos fãs do seriado original do Netflix "House of Cards".

A história é de um político, Frank Underwood, interpretado por Kevin Spacey, que trama para conquistar a presidência dos Estados Unidos.

"A série apresenta de forma clara seus personagens e nos permite criar expectativas concretas sobre eles", afirma o executivo.

O enredo de cada um dos episódios costuma surpreender no desfecho, o que "praticamente me obriga a assistir o seguinte", diz Veras.

A próxima temporada estreia em março.

-

HORA DO CAFÉ

Lederly
hora do cafe charge

com FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS, TAÍS HIRATA


Endereço da página:

Links no texto: