A CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) vai colocar em prática um projeto que prepara há alguns meses.
A companhia do governo paulista vai emitir debêntures no valor de R$ 200 milhões que serão usados em novos empreendimentos de habitação para famílias de baixa renda.
A Moody's, agência de classificação de risco, deu nota B1/Baa2 aos recebíveis da CDHU, abrindo caminho para a concretização do plano.
"Seguimos um roteiro estabelecido pela Caixa. Agora, concluímos todas as etapas e aguardamos a assinatura do contrato", diz o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia.
"A emissão será só em fevereiro, mas a nossa expectativa é assinar ainda em dezembro com a Caixa."
O volume de recebíveis da estatal é de R$ 5,2 bilhões, segundo afirma o secretário, com base em auditoria feita pela KPMG.
"Desses em torno de R$ 4 bilhões foram considerados bons pagadores", de acordo com Garcia. Nessa conta, entram os adimplentes e os que devem até três meses.
Será a primeira vez que a CDHU faz uma emissão com seus recebíveis. A ideia da secretaria surgiu como forma de compensar a queda da arrecadação neste ano.
O Estado investe em moradia cerca de 1% da arrecadação de ICMS (aproximadamente R$ 1,4 bilhão), além dos recebíveis da CDHU.
Neste ano, a estimativa da companhia é que alcancem cerca de R$ 650 milhões em recebíveis, o que será um recorde histórico, diz Garcia.
"Com a nota obtida da Moody's, que foi bem recebida pela área financeira, acreditamos que poderemos ter uma emissão com taxa de juros mais baixa", afirma o secretário estadual.
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| Zô Guimarães/Folhapress | ||
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| Maurício Tolmasquim, presidente da EPE |
No clima
O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, afirma estar "muito mais otimista com a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-21), em Paris, do que estava com a de Copenhagen".
Na próxima quarta-feira (2), Tolmasquim participa de uma discussão sobre a meta do setor energético do Brasil, na capital francesa.
"O país vai ter destaque nessa COP. O Brasil tem boa posição em relação à participação de biocombustíveis. Foi o único emergente a propor a redução do ritmo das emissões", diz.
"A meta da União Europeia é chegar a 10% em 2020. O Brasil em 2005 estava em 13,2% A nossa meta é em 2025 chegar a 21,2% e em 2030,23,7%."
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Imóvel disputado
A rua Oscar Freire, no bairro Jardins, é o endereço comercial mais caro da cidade de São Paulo, segundo a Cushman & Wakefield.
O preço mensal da locação do metro quadrado no local está cotado a R$ 210 -R$ 6 a mais do que em 2014.
Em média, as regiões analisadas tiveram um aumento de 3% nos preços em 2015.
"A elevação decorre principalmente da inflação. Ainda assim, são espaços que possuem certa resiliência e conseguem se manter melhor do que o resto da cidade", diz André Germanos, diretor da consultoria.
Apesar da crise, a via continua sendo procurada por empresas de fora do país.
"Algumas redes decidiram adiar os investimentos para 2017, mas ainda há marcas estrangeiras que mantêm planos de vir para cá em 2016."
Endereço de luxo - Preço mensal da locação por m² na capital paulista, em R$
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Emprego em agências de viagem cai 7,3% no 1º semestre
O número de pessoas empregadas em agências de turismo no país caiu 7,3% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2014.
A retração foi mais acentuada nas regiões Sul e Norte, com -11,7% e -10,7%, respectivamente, segundo pesquisa do Ipeturis (instituto de pesquisas em turismo).
"Nosso mercado sofre com a crise e com o aumento da competição, que envolve tecnologias como mídias sociais", diz Ilya Hirsch, presidente interino do Sindetur-SP (sindicato do setor do Estado de São Paulo).
"As agências, principalmente as menores, que não conseguem se atualizar acabam saindo do mercado."
O levantamento também mostra que as agências tiveram uma redução de 12,7% nas vendas nos seis primeiros meses de 2015. Nas pequenas, o recuo foi de 19,1% e, nas micro, chegou a 10,4%.
Entre os serviços oferecidos, os pacotes foram os que tiveram a maior queda (-22%).
FÉRIAS CANCELADA - Redução no emprego nas agências de turismo no 1º semestre de 2015, em %
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União A NeoGrid, de gestão de cadeias de suprimentos, e a Suppliercard, de cartões de compra corporativos, firmaram uma parceria para oferecer crédito a distribuidores.
Esfera... O volume de pagamentos sem o uso de dinheiro em espécie cresceu 7,3% em 2013 em todo o mundo. A estimativa é que tenha aumentado 8,9% no ano passado, segundo a consultoria Capgemini.
...virtual Com R$ 26 bilhões em transações em 2013, o Brasil está terceiro lugar no mercado. Em primeiro e em segundo, estão os Estados Unidos e a União Europeia.
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Hora do café
| Alves | ||
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com LUCIANA DYNIEWICZ, FELIPE GUTIERREZ, DOUGLAS GAVRAS e CLÁUDIO GOLDBERG RABIN