Folha de S. Paulo


Grupo terá usina de energia solar de R$ 480 milhões em Tocantins

O grupo Sandylon, que atua com projetos de engenharia e fornecimento de estruturas metálicas, vai investir cerca de R$ 480 milhões para instalar uma usina de energia solar em Tocantins.

Com a unidade, que terá capacidade para produzir 90 MW, a empresa quer disputar o Leilão de Energia de Reserva, que será realizado em novembro deste ano.

Caso não vença a concorrência, o objetivo é fornecer para o mercado livre, segundo Rodolfo Toni, presidente do conselho da Sandylon.

"Decidimos diversificar nossa atuação por causa do potencial do setor de energias renováveis. Com as tarifas elevadas e sem previsão de redução, o projeto consegue ter viabilidade econômica."

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A Soliker, de painéis solares, será responsável por fornecimento total de infraestrutura, monitoramento e manutenção da usina e terá 5% de participação no negócio, por meio de uma sociedade de propósito específico.

"Esse será o nosso maior contrato até o momento", afirma Gabriela Corte Batista, presidente da Soliker.

A estimativa é que a planta tenha uma área de 1,3 quilômetros quadrados de painéis solares e consuma aproximadamente 1.100 toneladas de aço galvanizado.

Os insumos para a usina serão importados da Espanha, uma vez que a Soliker ainda não concluiu sua fábrica em Luziânia (GO).

Tocantins foi escolhida para receber o empreendimento por causa da alta incidência de radiação solar e dos poucos dias de chuva durante o ano. O município ainda não foi definido.

"A região tem ainda muita demanda, por causa do parque industrial", afirma Toni.

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Venda de remédio sem receita tem recuo maior que a média do setor

A desaceleração registrada pelo setor farmacêutico no início deste ano foi sentida com mais força entre os medicamentos que não necessitam de prescrição médica.

A alta no volume de vendas dos remédios sem receitas passou de 13% no primeiro trimestre de 2014 para 7,2% até março deste ano, segundo a Abrafarma (associação de farmácias), com base em dados da IMS Health.

A freada foi mais brusca que a do setor em geral, cujo crescimento foi de 11,7% para 8,1% no mesmo período.

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A crise econômica, que reduziu o nível de confiança e o poder de compra do consumidor, é um dos principais motivos para o cenário.

A baixa nas vendas atingiu principalmente produtos que são considerados menos essenciais no curto prazo, como itens de nutrição, vitaminas e dermocosméticos.

"Isso ocorreu com menos intensidade entre os medicamentos prescritos, principalmente os de uso contínuo", diz Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma.

No grupo das grandes redes varejistas representadas pela entidade, o faturamento no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 8,24 bilhões, uma alta nominal de 10,4% em relação ao ano anterior.

Apesar do avanço ainda na casa de dois dígitos, ele foi inferior aos 16,7% computados de janeiro a março de 2014.

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Por dentro... A editora Alta Books, detentora da série 'Para Leigos' no Brasil, lançou um projeto de edições com temas que podem ser patrocinados por empresas.

...do assunto O livro poderá levar a marca de um grupo ou ser publicado como uma edição normal sem menção da companhia contratante.

Meia A Lupo terá uma nova loja no Rio Grande do Norte, a terceira no Estado. A unidade ficará em Mossoró. A marca tem aproximadamente 300 pontos no país.

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com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI


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