De olho no possível avanço econômico após a reaproximação entre Cuba e Estados Unidos, a Brascuba, joint venture entre a brasileira Souza Cruz e a estatal cubana Tabacuba, expandirá a produção de cigarros na ilha.
A empresa investirá principalmente na compra de novos maquinários, com o objetivo de garantir uma evolução nas vendas acima de 30% nos próximos três anos.
O aporte será de US$ 10 milhões (cerca de R$ 27 milhões no câmbio atual).
"No curto prazo, haverá um aumento da demanda estimulado pelo crescimento do turismo, o que ajudará a aquecer a economia", afirma Alexandre Carpenter, copresidente da Brascuba.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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Sobre o consumo da população local, o executivo diz que há cerca dois anos a empresa já vem sentindo reflexos positivos de medidas tomadas pelo governo da ilha.
A desestatização em setores como o comércio tem estimulado a abertura de negócios e ampliado o acesso dos cubanos a bens e produtos, diz Carpenter, que vive no país desde 2012 e é um dos oito brasileiros na equipe.
A expansão também permitirá ao grupo avançar nas exportações. Um dos principais alvos será o Oriente Médio, com o embarque de cigarros da marca premium Cohiba –a mesma dos tradicionais charutos cubanos.
Hoje, os maiores mercados internacionais da companhia são Espanha e Brasil. Criada há 19 anos, a Brascuba tem 500 funcionários e produz 3,4 bilhões de cigarros por ano.
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Mercado de R$ 600 milhões
As empresas de medicamentos genéricos passarão a disputar em 2015 um mercado que movimenta cerca de R$ 600 milhões por ano.
A entrada nos novos segmentos decorre da queda das patentes de 15 drogas, que incluem moléculas utilizadas no tratamento de hipertensão e osteoporose, entre outros problemas de saúde.
| Zé Carlos Barretta - 26.jul.2012/Folhapress | ||
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| Telma Salles, presidente da entidade |
O preço dos novos genéricos será 35% menor que o dos remédios de referência, podendo chegar a 60%.
| Editoria de Arte/Folhapress |
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"Mas o mercado de um genérico costuma ficar maduro cerca de dois anos após a queda da patente", diz Telma Salles, presidente da PróGenéricos (associação do setor).
Com o lançamento dos novos produtos, a entidade espera acelerar o ritmo de expansão das vendas. No ano passado, a alta no faturamento foi de 10,6%. "Menos do que os 15% que gostaríamos. Se continuarmos como foi [2014], não alcançaremos nem 10% em 2015."
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Gastos atingem 85% da receita de operadoras de saúde
De cada R$ 100 faturados em 2014, o setor de saúde suplementar gastou R$ 85 com despesas assistenciais, segundo estimativa da Abramge (que representa empresas de medicina de grupo).
A entidade estima que as operadoras de saúde tenham faturado R$ 122,9 bilhões -13,5% a mais que em 2013.
O custeio com gastos médicos, odontológicos, hospitalares, exames e outros procedimentos ambulatoriais pode ter atingido R$ 104,6 bilhões, uma evolução de 15,3% em relação ao ano anterior, calcula a associação.
"Somado às despesas administrativas, operacionais e de comercialização de planos, a margem de lucro das empresas de medicina de grupo fica em torno de 1%", diz Antonio Carlos Abbatepaolo, diretor-executivo da Abramge.
O modelo atual de remuneração dos procedimentos é uma das causas para o aumento das despesas, de acordo com Abbatepaolo.
"Com as novas tecnologias e o envelhecimento da população, o valor cobrado vem variando muito de paciente para paciente. Em países desenvolvidos, os tratamentos têm preços fechados, com poucas modificações."
Hoje, cada médico pede em torno de cinco exames por pessoa. O tempo médio de internação é de 4 a 5 dias.
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Investimento sem erro
Paulo Tenani, professor da FGV e ex-chefe de pesquisa para a América Latina do UBS Wealth Management, lançará o livro "Armadilha de Investimentos" no dia 16 de março em São Paulo.
Com coautoria de Roberto Cintra, Caio Weil Villares e Ernesto Leme, também professores da instituição, a obra trata de cinco erros principais de investidores, como não atentar para a falta de controle nas operações e para conflitos de interesse.
Há riscos que não darão o retorno esperado e a pessoa os toma de graça", diz Tenani, PhD pela Columbia University (EUA).
De início, o livro trataria de processos de investimento. "Mas concluímos que o que faltava não era um outro livro sobre aplicações, e sim um que apontasse erros na estratégia de investir. Eles são mais comuns do que gostaríamos que fossem."
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Sede corporativa
O número de eventos realizados em Curitiba neste ano deverá crescer 6%, segundo o CCVB (Curitiba, Região e Litoral Convention & Visitors Bureau). Serão 300 no total. Em 2014, haviam sido 283.
A expectativa é que cerca de 325 mil pessoas participem de congressos, simpósios e feiras. Eles deverão injetar R$ 168 milhões na economia local –22% a mais do que no ano passado.
25% foi a participação de eventos da área médica no total de convenções técnico-científicas entre 2011 e 2014
15% foi o quanto os congressos promovidos por instituições de indústria, comércio e serviços em Curitiba representaram
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Parceria religiosa
A operadora de turismo Agaxtur comprou 25% da portuguesa PTeam, que tem forte atuação no segmento de viagens religiosas. O valor do negócio não foi divulgado.
Com a aquisição, a brasileira passa a ter uma base fixa na Europa, além de oferecer os pacotes da PTeam.
"Nossa intenção é formar, a partir de julho, pelo menos um grupo por mês para uma localidade religiosa", afirma o presidente da Agaxtur, Aldo Leone.
Entre os destinos estão Israel, Egito (Monte Sinai), Alemanha (cidade de Oberammergau, onde são feitas representações da Paixão de Cristo) e Espanha (Santiago de Compostela), entre outros.
"O turismo de nicho pode chegar a representar 5% de nossos negócios", diz Leone.
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Shopping... A brasileira Elo7, empresa de vendas virtuais de artesanato, entrou no mercado argentino.
...virtual A companhia comercializou R$ 170 milhões em 2014. Para este ano, prevê R$ 350 milhões.
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e DHIEGO MAIA