A Comgás, distribuidora de gás natural que atua no Estado de São Paulo, avalia investir R$ 3,5 bilhões nos próximos cinco anos.
A ideia é aportar cerca de R$ 700 milhões por ano, o que ainda está sujeito a negociações com a Arsesp, agência paulista que regula o setor.
"Depende da revisão tarifária, mas nossa intenção é manter o ritmo de expansão", diz Luis Henrique Guimarães, presidente da empresa.
A companhia encerrará 2013 com um recorde de R$ 870 milhões aplicados em obras e melhorias, segundo Guimarães. Somado ao montante investido entre 2009 e 2012, os aportes chegam a R$ 2,8 bilhões no quinquênio.
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| Luis Henrique Guimarães, presidente da distribuidora de gás natural |
O aumento de recursos para o próximo ciclo tarifário permitirá adicionar 600 mil novos clientes e ampliar a rede em 5.500 quilômetros -hoje são 1,3 milhão de consumidores e 10 mil km de tubos.
Uma das dificuldades para o crescimento mais acelerado é a falta de uniformidade no preço do gás natural no país, segundo o executivo.
Do combustível vendido pela Petrobras às distribuidoras paulistas, 60% é proveniente da Bolívia e, por isso, está atrelado às oscilações do dólar e do petróleo.
O gás entregue no Sul tem origem 100% boliviana. No restante do país, o produto é 100% nacional e, por isso, não há influência de variações estrangeiras no curto prazo, acrescenta Guimarães.
"Além da guerra fiscal entre os Estados, essa composição de preço causa uma 'guerra do gás'. Precisa ser uniforme para que o empresário decida instalar sua fábrica mais pela logística do que pelo insumo mais barato."
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Companhia quer o uso de gás natural em novas aplicações
Grelhas, aparelhos de ar-condicionado e secadoras de roupas movidos a gás natural. Essas são algumas das apostas da Comgás para ampliar o consumo do produto principalmente nos segmentos residencial e comercial.
A parceria com fabricantes em busca de novas utilidades para o gás foi uma estratégia adotada após a entrada da Cosan no negócio--o grupo sucroalcooleiro comprou 60% da Comgás em 2012.
"O Brasil tem uma tradição elétrica muito grande, mas queremos mostrar que, para muitas aplicações, o gás natural é uma excelente alternativa", diz o presidente, Luis Henrique Guimarães.
"Estamos com um esforço enorme no comércio, como em restaurantes, bares e academias de ginástica."
Na área residencial, o crescimento maior é puxado pelas classes C, D e E, de acordo com o executivo.
Na tentativa de ganhar mais mercado, investimentos em marketing também serão ampliados pela companhia.
O montante deverá crescer 50%, de R$ 12 milhões neste ano para uma previsão de R$ 18 milhões em 2014.
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Garantia de contrato
Os seguros de responsabilidade civil profissional cresceram 27,5% até outubro deste ano, na comparação com o mesmo período de 2012, segundo a FenSeg (Federação Nacional de Seguros Gerais).
A categoria, que cobre erros e omissões cometidos por profissionais liberais e escritórios, arrecadou R$ 133 milhões em prêmios no período.
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"Com a demanda por projetos mais sofisticados, em especial os de engenharia e arquitetura, os profissionais passaram a se expor mais em seus contratos", afirma Celso Soares, da CNSeg.
A corretora Marsh prevê um crescimento recorde do segmento neste ano. "A categoria está crescendo acima do mercado de seguros como um todo", afirma Paulo Baptista, executivo da companhia no Brasil.
A Yasuda Seguros teve um aumento de 92% em prêmios na carteira de responsabilidade civil geral.
"A tendência é que se contratem apólices cada vez mais complexas e com coberturas maiores", diz Marcelo Gil, gestor da empresa.
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Empregos da mulher
Levantamento da empresa de recrutamento Robert Half mostra que 62% das pessoas entrevistadas no Brasil dizem acreditar que as mulheres avançam como os homens em suas carreiras.
A média nos 13 países pesquisados ficou em 55%. Os belgas lideraram o ranking dos mais confiantes na igualdade, com 72%. Na outra ponta, ficou a França (40%).
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O Chile, único país da América Latina a participar do estudo ao lado do Brasil, mostrou-se otimista, com 64%.
Na Europa, a parcela de alemães, italianos, holandeses e suíços que dizem não ver diferença é de 55%, 59%, 52% e 48%, respectivamente.
"Vemos mais mulheres em posição importante, mas não na mesma proporção, nem no salário", lembra Fernando Mantovani, diretor da Robert Half no Brasil.
"O problema é que há o estereótipo de que a mulher tem dois empregos e o homem, um. Muitas vezes, não é verdade, mas o empregador precifica isso", afirma Mantovani. A pesquisa entrevistou 1.775 pessoas.
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Processo farmacêutico
A seguradora Royal & Sunalliance Seguros (Brasil) S.A. acaba de ser condenada em São Paulo a pagar à farmacêutica Abbott Laboratórios do Brasil Ltda. o equivalente em reais a US$ 5,047 milhões. Ainda cabe recurso.
No processo, o laboratório, representado pelo escritório Ernesto Tzirulnik Advocacia, exige o ressarcimento do valor de um lote do medicamento Humira que foi importado.
O produto teria se tornado impróprio para o consumo dada a impossibilidade de se confirmar a inexistência de variação de temperatura.
O remédio precisa ser mantido sob refrigeração constante, à certa temperatura.
A Abbott havia contratado um seguro de transporte internacional para a importação da R&SS, que garante em até US$ 20 milhões os prejuízos que decorram de riscos no trâmite.
Procurada, a seguradora disse que não se pronuncia sobre processos de clientes.
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Vermelho mais claro
O número de títulos protestados na cidade de São Paulo diminuiu 9,2% em novembro na comparação com o mês anterior. No total, foram 61.931 documentos.
Em relação a novembro do ano passado, a queda foi de 5,5%, de acordo com dados do Instituto de Estudos de Protesto de Títulos.
As duplicatas, que representam o maior volume de títulos --cerca de 66% do total--, registraram retração de 12%, aponta o levantamento.
As notas promissórias estão entre os que mais recuaram: de 3.615 em outubro para 2.823 em novembro, o que significou uma diminuição de quase 22%.
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Em novo... O Veirano Advogados acaba de criar uma área especializada em direito criminal. É a primeira vez que o escritório estrutura um núcleo para essa especialidade.
...segmento O comando ficará a cargo de André Fonseca, que deixou o Trench, Rossi, Watanabe. O advogado atuará com Luiz Navarro, ex-secretário-geral da CGU.
Refresco A rede de franquias de milk-shake Mr. Mix deve inaugurar 42 lojas até junho de 2014. Hoje, são 201. O foco da expansão é o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste.
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI