Folha de S. Paulo


Poeta que vendeu 1 milhão terá livro lançado no Brasil

A Planeta comprou os direitos de "Milk and Honey", livro da poeta canadense de origem sikh Rupi Kaur que já teve mais de 1 milhão de cópias vendidas, de acordo com sua editora americana, a Andrews McMeel.

É um dos títulos que devem ser divulgados de forma intensa na próxima Feira do Livro de Frankfurt, que começa no dia 19 de outubro.

Representante de um movimento no exterior chamado de "instapoets", em referência ao Instagram, Kaur escreve versos com viés feminista, falando de abuso, traumas, amor e solidão, acompanhados de desenhos de sua autoria.

O livro, que sai em 2016 com tradução de Ana Guadalupe, havia sito publicado de forma independente em 2014, mas chegou a uma grande casa com o sucesso na internet.

"Milk and Honey" (leite e mel) atinge um nicho do mercado semelhante ao fenômeno "Eu Me Chamo Antônio" (Intrínseca). Com a falta de novos brasileiros nesse ramo, é possível que outros autores estrangeiros como Kaur cheguem por aqui em breve.

Ilustração de Daniel Kondo
Ilustração de Daniel Kondo para Monstros do Cinema, de Augusto Massi, que sai pela SESI-SP Editora ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Livro 'Monstros do Cinema' (ed. Sesi-SP), de Augusto Massi, traz curiosidades sobre criaturas famosas na telona, com ilustrações de Daniel Kondo

Fiat lux A versão do helenista português Frederico Lourenço para a Bíblia grega, a primeira tradução direta na língua de Camões, terá o volume inicial, de um total de seis, publicado ano que vem pela Companhia das Letras. Ele traz os quatro evangelhos do Novo Testamento.

Miserere Falando em Bíblia, Adélia Prado, poeta conhecida pela marca religiosa de sua obra, gravou na semana passada um episódio para o projeto Poemaria, com portal, aplicativo e série de TV idealizados por Davi Kinski. Num jantar com a equipe, foi questionada sobre qual palavra do português salvaria de um incêndio. Ela disse "miséria".

Miserere 2 Em um comovente depoimento, Adélia se emocionou ao ler alguns poemas. Ela também falou de sua relação com a pintura e da depressão que teve, período que coincidiu com um bloqueio criativo. "O deserto foi muito bom para mim", disse.

Encalhe Depois de ser procurada por autores assustados com a possibilidade de a Cosac Naify destruir o seu encalhe, a agente Lucia Riff tenta negociar para que escritores possam ter direito a lotes de 50 ou 100 livros antes da destruição -doados ou a preços simbólicos. E cada um se encarregaria de buscar os exemplares. "Pedi isso não só para meus autores, mas para todos", diz Riff.


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