Folha de S. Paulo


Unidade

Amanhã celebro minha filiação ao PMDB num momento histórico e difícil para o Brasil.

Quis o destino me propiciar entrar num partido que tem o DNA da democracia e que exerceu o principal papel na conquista e na consolidação democrática que hoje vivemos.

Novo desafio se apresenta, diferente, pois não corremos riscos de golpe, mas extremamente grave para o futuro da nação e do povo brasileiro.

Temos um presidente respeitado pelo saber jurídico, constitucionalista, um homem agregador e com vocação para construir consensos. Importante também: experiente, querido por todos, leal e com paciência infinita.

Nesta hora delicada, o PMDB está à altura de defender os princípios que arduamente ajudou a conquistar e também de pensar o amanhã de 2018.

É esta percepção que me leva a integrar o partido que tem a capacidade de unir e agregar os diferentes pelas grandes causas e que reúne as condições para formular e apresentar um projeto inovador de desenvolvimento para o Brasil. Que me abre espaço para exercer plenamente o meu mandato como senadora pelo Estado de São Paulo.

A decisão do partido em ter candidatura própria em 2016 e 2018 vai ao encontro da necessidade de preparar e fortalecer o partido para o projeto nacional.

A postulação de ser candidata à prefeitura em 2016 não é o que me move neste momento. A evolução e amadurecimento da discussão dos graves e sérios problemas que a cidade vive e os desafios a enfrentar farão com que caminhemos unidos para uma candidatura forte e competitiva.

Trabalharei escutando a população para que o partido elabore um programa de mudanças de rumo da atual administração.

O PMDB deve apresentar uma proposta que modernize e aponte novos caminhos para São Paulo. Reitero meu compromisso com a luta dos mais pobres, dos discriminados, das crianças, dos excluídos e das mulheres.

São Paulo precisa voltar a ter prioridades corretas e se tornar um lugar onde todos sejam ouvidos.

Entro para somar.

Entro porque sinto que "caibo" neste partido que vai do conservadorismo à vanguarda. E que é amplo, plural, não sectário, que tem tantos caciques que não tem nenhum, o que leva a resolver as desavenças na política e a se unir nas grandes decisões.

O Brasil é muito maior do que tudo que fizeram com ele. Acharemos uma saída.

Estou empolgada, feliz e agradecida por esta nova oportunidade que a vida me trouxe. Todos leitores estão convidados para a festa no Tuca, espaço da democracia de memorável história para nós paulistanos, às 10h.


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