Semanalmente pretendo me dirigir aos leitores da Folha sobre o novo mundo das relações de consumo.
Vou falar para um consumidor que se preocupa com saúde e ambiente, usa ciclovias, está de olho em carros elétricos e preocupado com o consumo consciente.
Nesse grupo de leitores há os que ainda lutam para achar lugar em um mercado menos regulado, com novas formas de geração de trabalho e de renda. Muitos trabalham em casa ("home office") ou em ambientes partilhados ("coworking").
Hoje o cidadão é mais crítico e solidário, navega nas redes sociais e recebe mais informações do que consegue processar e compreender.
Convive, portanto, com muito mais perguntas do que respostas. Como a economia colaborativa e os apps modificam o comércio e a prestação de serviços? De que forma ter mais segurança em compras feitas via smartphones e tablets, em lojas virtuais de outros países?
Vamos tratar, por exemplo, da invasão de privacidade por meio de aplicativos que conhecem nossos hábitos de consumo melhor do que nossos familiares e amigos. Nos grupos de WhatsApp e do Facebook, os brasileiros estão aprendendo antigos conceitos de coletividade e de ajuda mútua, enquanto velhas estruturas políticas e econômicas apodrecem diante de todos nós.
Nosso tempo é desafiador porque temos condições de participar das grandes transformações que ocorrem no país e no mundo.