Folha de S. Paulo


Veja as 10 séries imperdíveis de 2014

No meio deste ano que acaba, o chefe do canal americano FX, John Landgraf, calculou: há cerca de 350 séries hoje na TV americana. Em 2015, serão quase 400. E o número exclui os sites, produções europeias e latino-americanas. Achou demais? Não se sinta só. Imbuída do espírito natalino, a coluna lista, para o leitor sem tempo, o melhor de 2014.

10. "Happy Valley" O drama britânico sobre uma policial que encontra o responsável pela morte da filha em uma situação limite, no interior operário da Inglaterra, é sóbrio, bem escrito e melancólico. Sarah Lancashire, a protagonista, impressiona. E são só seis episódios.

9. "Louie", ano quatro. O desbocado Louis CK, quem diria, traria uma das narrativas mais sensíveis do ano. A mini-história "O Elevador", sobre a relação de Louie com uma musicista polonesa (Eszter Balint), consagra o macho-delicadeza e faz brilhar Ellen Burstyn. Volta em 2015.

8. "How to Get Away with Murder". Mais madura, Shonda Rhimes, produtora-executiva deste drama elétrico sobre os alunos ambiciosos de uma advogada poderosa (Viola Davis, irretocável) às voltas com um crime, se firma como ás do entretenimento. A temporada não acabou.

7. Hannibal, ano dois. Desde que a versão de 1991 para o cinema consagrou Jodie Foster e Anthony Hopkins, o fino canibal criado por Thomas Harris não era tão bem tratado. O dinamarquês Mads Mikkelsen merece aplausos, e os roteiristas capricham ao desvelar o poder de manipulação de Lecter. Volta em 2015.

6. The Affair. O que dizer de uma série que pega o tema mais batido (caso extraconjugal) e um formato explorado (visões díspares de amantes) e surpreende? Apenas assista.

5. Silicon Valley. Ácida, doce, perturbadora e hilária, a série de Mike Judge ("Beavis e Butthead") sobre "nerds" tem tudo na medida para ser a melhor comédia do ano. A trupe do antissocial Richard (Thomas Middleditch) retornará em 2015.

4. Homeland, ano quatro. Depois de dois anos entre ruim e mediano, o drama político protagonizado pela incrível Claire Danes como uma agente bipolar da CIA se reinventou. Nada na TV injetava tamanha carga de adrenalina no espectador desde o primeiro ano de "24 Horas".

3. "True Detective". A minissérie transcendental sobre idas e vindas nas investigações e na amizade de dois policiais (Matthew McConaughey e Woody Harrelson) à caça de um "serial killer" resistiu ao teste do excesso de "hype" e sobe ao pódio merecidamente. Há mais por vir.

2. Fargo Foi um risco adaptar a premiada comédia de erros dos irmãos Coen (1996) sobre assassinos patéticos. Mas a minissérie funciona: com outra história, o clima de humor negro foi preservado. De quebra, Billy Bob Thorton e Martin Freeman criaram anti-heróis antológicos.

1. Olive Kitteridge.. A minissérie sobre uma professora amarga, sua relação com o marido gentil e com a pequena comunidade onde vive, no frio norte dos Estados Unidos, é a coisa mais linda na TV há muito tempo. E Frances McDormand é um gênio.

http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/31553-veja-as-10-series-imperdiveis-de-2014#foto-469333


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