Folha de S. Paulo


Slow Medicine busca tratamento individualizante

John Ragai/Flickr
A ideia é uma medicina menos invasiva e que respeite a vontade do paciente
A ideia é uma medicina menos invasiva e que respeite a vontade do paciente

No dia 19 próximo, às 19 horas, na sala da congregação da Faculdade de Medicina da USP (3º andar), o médico Marco Bobbio, ex-diretor do centro de cardiologia do hospital Santa Croce e Carle di Cuneo, Itália, proferirá palestra sobre o tema "Slow Medicine: sua história e filosofia".

A reunião foi organizada pelo professor Dario Birolini com os médicos José Carlos A. de Campos Velho e Kazuse Akiyama e assinala o lançamento da Slow Medicine no Brasil.

Bobbio esteve em 2014 em São Paulo, quando lançou o livro "O doente imaginado". Na época, em entrevista à imprensa, explicou que a slow medicine, a medicina sem pressa, segue a lógica de movimento médico iniciado na última década.

A filosofia do movimento é praticar uma medicina menos invasiva possível e que respeite a vontade do paciente. Um doente ao procurar tratamento é uma pessoa única, explica, não o paciente da média da população determinada pela sofisticada tecnologia dos exames, com seus eventuais resultados falso-positivos ou falso-negativos.

Bobbio refere que não se deve esperar aos 70 anos de idade ter o vigor dos 50 anos. Por isso, recomenda desfrutar da vida e não se privar de prazeres, como comer um pouco de tudo, inclusive quando se está doente.

Para a palestra, estará livre o estacionamento da faculdade, na av. Dr. Arnaldo, 455. Informações adicionais pelo e-mail contato@slowmedicine.com.br.


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