Folha de S. Paulo


Sem mosquito, a dengue acaba

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a incidência global da dengue aumentou dramaticamente nas últimas décadas.

E a prevenção e controle da doença depende unicamente de medidas efetivas de controle do seu transmissor, o Aedes aegypti.

Como ainda não existe uma vacina para a dengue, o controle desse mosquito é a principal forma para evitar a doença. Ela não é transmitida de pessoa a pessoa.

Reportagem de Nicolas Iory na Folha, publicada na quinta-feira (19), mostrou a resistência e a falta de colaboração de alguns moradores aos agentes de saúde da Prefeitura de São Paulo. Eles são encarregados de localizar e destruir criadouros de larvas dos mosquitos nos quintais das casas.

O mesmo problema foi enfrentado por autoridades sanitárias de Cingapura durante epidemia de dengue na década de 60.

Multas não surtiram efeito naquele país. O sucesso no controle da dengue somente foi alcançado depois de motivar a população a colaborar no combate ao mosquito.

Atualmente, é alto o índice de infestação pelo mosquito em muitas cidades do Brasil, com o consequente aumento do número de casos de dengue no país.

A população precisa acreditar que esses mosquitos estão em suas casas. Ao ajudar a impedir a sua reprodução, irão prevenir a disseminação da dengue e evitar que a doença alcance sua família e seus vizinhos.


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