Folha de S. Paulo


A ação do vírus ebola

A extraordinária rapidez com que o vírus ebola, após infectar uma pessoa, a leva à morte, parece ter tido seu modo de ação esclarecido.

Pesquisadores da Washington University, da Icahan School of Medicine de Mount Sinai e da UT Southwestern Medical Center, em Dallas, relatam na revista "Cell Host & Microbe" deste mês o possível caminho pelo qual o vírus ebola age para destruir as defesas imunológicas da pessoas infectadas.

Uma proteína do ebola (VP 24) consegue envolver e impedir a ação da STAT1 (signal transducer and activator of transcription 1, na sigla em inglês), substância cuja função no organismo é despertar as defesas imunológicas humanas contra agentes infecciosos invasores.

A razão de o ebola ser tão mortífero, dizem os autores, é porque a proteína VP 24 interrompe rapidamente a resposta imunológica à infecção.

Se confirmada essa forma de ação do ebola, possivelmente um tratamento poderá ser elaborado para atuar eficientemente contra o vírus.

O VP 24 já era conhecido pelo menos desde 2003, mas sua função não.

ARTE E CIÊNCIA

A palestra de Karina Lupetti na próxima terça-feira, dia 26, às 20h30, no Teatro Arena Eugênio Kusnet (rua Teodoro Baima, 94, Vila Buarque, São Paulo), com o tema "Aprendendo ciência com teatro", encerra o 1º Ciclo de Conferências Arte e Ciência, organizado pelo Núcleo Arte Ciência no Palco da Cooperativa Paulista de Teatro.


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