Folha de S. Paulo


Andar na esteira ajuda a tratar Alzheimer

Um exercício moderado, andar na esteira por 30 minutos duas vezes por semana, pode ser recomendado como tratamento adicional na doença de Alzheimer.

Tratamentos atuais atenuarem em alguns casos o declínio cognitivo, como a memória recente e a percepção de conhecimentos, mas não compensam as alterações motoras e funcionais, segundo Cynthia Arcoverde e colaboradores do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, em trabalho publicado nos "Arquivos de Neuro-Psiquiatria".

Os autores relatam a correlação positiva nas atividades diárias de pessoas com demência senil que mantêm estilo de vida ativo. Em comparação com os sedentários, os que praticam exercícios têm menor chance de desenvolver demência senil (28%) e doença de Alzheimer (45%).

Hipóteses neurofisiológicas, como elevação e redistribuição do fluxo cerebral e aumento na síntese e metabolismo de neurotransmissores explicariam a melhora cognitiva decorrente do exercício.

HISTÓRIAS DA MEDICINA

Os médicos Stefan Cunha Ujvari e Tarso Adoni, autores de "A História do Século XX pelas Descobertas da Medicina", oferecem uma narrativa original sobre os avanços da medicina no período.

A obra, lançada pela Editora Contexto, aborda, entre outros temas, a chegada da febre amarela às Américas, a descoberta dos antibióticos e da pílula anticoncepcional e a como a ciência chegou ao bebê de proveta.


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