Folha de S. Paulo


As quedas dos idosos

O aumento populacional de pessoas idosas no Brasil estaria criando um novo problema.

Segundo estudo da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, em Santa Catarina, esse problema seria o resultado da ocorrência de um grande número de quedas de idosos, provocando lesões e graves traumatismos.

Fátima Ferretti, Diany Lunardi e Larissa Bruschi relatam na revista "Fisioterapia em Movimento" as causas e as consequências de quedas de idosos em domicílio.

A residência, que deveria ser um lugar seguro, com frequência é um ambiente de grande risco para os idosos, asseguram. Eles caem mais em casa do que na rua. Em relação aos acidentes domésticos, a proporção de quedas é de 70%. E os que vivem sozinhos apresentam maior risco.

São citados estudos mostrando que idosos apresentam dez vezes mais hospitalizações e oito vezes mais mortes em decorrência de quedas.

Participaram da pesquisa 389 idosos de ambos os sexos. Foi identificada nesse grupo uma média de mais de uma queda por ano.

As principais consequências de quedas em mulheres foram lesões no tornozelo, 21,46%; quadril, 16,75% e joelho, 16,24%. Nos homens, joelho, 20,20%; tornozelo, 18,18% e cabeça, 15,15%. Ocorreram mais acidentes na cozinha, banheiro, escada e sala.

As autoras sugerem como medidas preventivas exercícios para aumentar a força muscular e tornar mais eficientes a locomoção e o equilíbrio.


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