Folha de S. Paulo


Os necessários estímulos para a memória

É considerado normal no envelhecimento a dificuldade do idoso em reter novos conhecimentos, denominada declínio cognitivo pelos neurologistas.

Antigamente, sua origem era relacionada à morte de células do cérebro e a consequente diminuição das sinapses entre os neurônios.

O professor Peter Huttenclocher, morto no último dia 21, nos EUA, foi pioneiro ao identificar a plasticidade cerebral como o comportamento do cérebro e sua capacidade de adaptação aos primeiros anos de vida.

Atualmente, plasticidade cerebral é também a habilidade de se adequar ao declínio promovido pela idade, e os neurofisiologistas consideram que as alterações observadas são mais sutis e seletivas do que se pensava, o que vem proporcionando novos rumos na atenção aos idosos.

A Editora Atheneu acaba de lançar "Estimulação Cognitiva para Idosos - Ênfase em Memória", escrito por neurologistas, psiquiatras, geriatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

A obra tem técnicas de estimulação cognitiva visando a melhoria da qualidade de vida de idosos pela intervenção não farmacológica.

No livro, a terapeuta ocupacional Fabiana Roda lembra que idosos têm capacidade de aprender e empregar estratégias mnemônicas, tornando a gravação de informações novas mais eficaz.

Assinala ainda que a estimulação cognitiva melhora e mantém o funcionamento cognitivo em idosos.


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